36 carnavais vs 1: amigos compartilham experiências na folia de Salvador

O Carnaval de Salvador celebra, neste ano, os 40 anos da axé music, e assim como o movimento, existem pessoas que acumulam no currículo diversas folias momescas. Uma delas é o servidor público soteropolitano Gabriel Pinheiro, que tem 38 anos, e já curtiu 36 carnavais.

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Ao Portal A TARDE, o rapaz contou que nasceu em abril de 1986 e em fevereiro do ano seguinte a sua mãe já o levou para curtir a festa. De lá para cá, ele só não foi nos anos de pandemia de Covid-19, pois a festa não aconteceu. Gabriel falou um pouco sobre as suas memórias mais marcantes no Carnaval de Salvador.“Tem várias coisas. Tem o primeiro dia de Bell Marques como Bell Marques e não como Chiclete com Banana, tem a primeira vez que eu saí sozinho com esse pessoal aqui, sem a família, tem a primeira vez que saí de Filho de Gandhy”, relembrou Gabriel, que marcou presença no Furdunço, que acontece neste domingo, 23, no circuito Orlando Tapajós (Ondina/Barra).Para o servidor público, Salvador tem o melhor Carnaval do mundo. “É único. Nós temos uma construção cultural e histórica. E o restante do mundo tem um histórico homogêneo. Nós não temos um histórico homogêneo. Nós temos uma vivência multicultural, multi histórica, multipolítica e se reúne e exorta no Carnaval. Igual isso aqui não vai ter nunca”, afirmou.Diferente do amigo Gabriel, o advogado José Orlando Rocha, 34 anos, disse que esse será o seu primeiro Carnaval oficial. “Esse ano eu quero realmente viver o carnaval, porque na experiência anterior eu fiquei muito tímido, eu estava estranhando porque nunca tinha participado de uma festa tão grande, com essa proporção. Hoje eu estou realmente aqui na esperança de conhecer a festa, participar de tudo o que for possível, conhecer a expressão cultural que está se manifestando aqui nas ruas e, se Deus quiser, me apaixonar por isso aqui pra voltar sempre”, disse.O advogado falou, em entrevista ao Portal, que tinha receio de vim porque é uma festa que reúne muitas pessoas. “Eu sempre tive um receio de locais com muitas pessoas, mas a experiência aqui até o momento tem sido um marco. Até por estar, digamos assim, me predispondo a sair um pouco da zona de conforto. Mas é uma outra energia, é muito mais aberta, é muito mais tranquila, é muito mais divertido. Até o momento, aqui eu estou me sentindo, em uma certa medida, voltando na adolescência. E tem um bom tempo que eu não sou adolescente”, brincou.

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