Empresas gerenciadoras do VLT assinam contrato com o governo

O governo de Jerônimo Rodrigues (PT) deu mais um passo, nesta terça-feira, 18, para avançar com o empreendimento do VLT de Salvador. Foi o dia das assinaturas de contrato com as três empresas que ficarão responsáveis pela supervisão e pelo gerenciamento das obras, além de auxiliar na elaboração do projeto executivo.As três empresas já haviam sido anunciadas pelo governo Jerônimo em novembro de 2024, com a publicação do resultado licitatório. O contrato, porém, só foi assinado nesta terça. Cada um dos consórcios ficará responsável por esse trabalho em um trecho do VLT de Salvador.A primeira parte, entre a Calçada e a Ilha de São João, será supervisionada pelo Consórcio Consultor VLT NERK, ao custo de R$ 64,1 milhões. No traçado entre Paripe e Águas Claras, é o Consórcio Supervisão VLT SSA quem fiscalizará as obras, por R$ 30,5 milhões; enquanto o Consórcio Geribello/Tüv Rheinland/Sondotécnica acompanhará a construção do empreendimento entre Águas Claras e Piatã, por R$ 28,1 milhões.

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Com a assinatura desses contratos, a Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB), ligada à gestão estadual, poderá dar o próximo passo para as obras, que é a elaboração do projeto executivo, que será entregue aos órgãos responsáveis pelas últimas licenças para a construção, como é o caso da prefeitura de Salvador.Neste momento, o VLT de Salvador passa pelas fases de instalação do canteiro de obras e de terraplanagem, realizadas pelas três empresas vencedoras da licitação principal, de construção do novo modal de transporte: Expresso Mobilidade Salvador, para o trecho entre a Calçada e Ilha de São João; Cetenco/Agis/Consbem, para o trajeto entre Paripe e Águas Claras; e Mota-Engil/OHLA/Meir, responsável pelo trecho entre Águas Claras e Piatã.Com a terraplanagem avançada, a expectativa do governo da Bahia é entregar os primeiros trechos do VLT de Salvador antes do previsto no cronograma oficial das obras, entre junho e julho de 2026. A partir dessa primeira inauguração, o modal deve operar de forma assistida, da Calçada ao Lobato, no Subúrbio Ferroviário.

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