Ex-policial penal é condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato de tesoureiro do PT no Paraná

O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado nesta quinta-feira 13 a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado – motivo torpe e perigo comum – pelo assassinato do tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) de Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda. A pena será cumprida inicialmente em regime fechado. Cabe recurso da decisão.

O julgamento aconteceu no Tribunal do Júri de Curitiba dois anos e meio após a morte de Arruda, que foi baleado por Guaranho enquanto comemorava seus 50 anos de idade com uma festa temática do presidente Lula e do PT. Relembre caso mais abaixo.

A defesa de Guaranho reforçou nesta quinta 13, antes da decisão, que ele agiu em legítima defesa e que crime não teve motivação política. Na quarta-feira 12, o agora condenado afirmou no júri que não foi à festa da vítima “nem para brigar, nem para matar”.

Na decisão que foi lida por volta das 14h, a juíza ressaltou que ele utilizou arma da União para cometer o crime. Ela destacou também a intolerância política que Guaranho demonstrou com as ações. O homicídio aconteceu durante a festa de aniversário de 50 anos de Arruda, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores (PT), no salão de festas de um clube em Foz do Iguaçu.

Guaranho, que era bolsonarista, invadiu a festa e atirou contra Arruda após uma discussão política. Arruda foi morto a tiros e o autor foi preso em flagrante.

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