Médicos cooperados e terceirizados do Walfredo Gurgel param

O Governo do Rio Grande do Norte fez um apelo nesta quarta-feira 22 para que os profissionais ligados à Cooperativa Médica (Coopmed) suspendam a paralisação.

Ontem, médicos interromperam procedimentos de alta e média complexidade via SUS em seis hospitais de Natal: Liga Contra o Câncer, Rio Grande, Paulo Gurgel, Memorial, Hospital do Coração e Varela Santiago.

A paralisação abrange cerca de 160 profissionais cooperados, que realizam procedimentos como cirurgias cardíacas, pediátricas, oncológicas, ortopédicas e hemodinâmica.

A causa é um atraso no pagamento de parcelas de um acordo fechado entre Coopmed e Governo do Estado.

Uma reunião aconteceu nesta quarta-feira para discutir o assunto. Participaram do encontro representantes das secretarias estaduais de Saúde (Sesap) e Fazenda (Sefaz) e da Coopmed, além de representantes do Ministério Público (MPRN).

Durante a reunião, o governo descreveu as dificuldades financeiras enfrentadas e reforçou que só pode efetuar o pagamento no dia 10 de fevereiro. Segundo o governo, este foi o único atraso dentro desse acordo de pagamento.

Na noite desta quarta-feira, a Coopmed realizou uma assembleia com seus profissionais para discutir o assunto. De acordo com Luís Eduardo Barbalho, diretor financeiro da cooperativa, os médicos apresentaram questionamentos, que deverão ser dirimidos em uma nova reunião nesta quinta-feira 23. A depender da resposta, a paralisação poderá ser encerrada.

TERCEIRIZADOS. Nesta quarta-feira, outra paralisação de profissionais afetou os serviços de saúde do Estado. Terceirizados que atuam no Hospital Walfredo Gurgel cruzaram os braços por falta de pagamentos. Eles são ligados à empresa JMT.

Entre os trabalhadores estão profissionais de nutrição, vigilância, maqueiros e serviços de lavanderia e higienização. Nesta quarta, eles realizaram um protesto em frente à unidade, localizada na Avenida Salgado Filho, em Natal.

De acordo com os terceirizados, o movimento foi motivado pelo atraso nos salários e no pagamento de quatro meses de vale-alimentação, responsabilidade do Governo do Estado.

Em nota, o Governo do Estado informou que está dialogando com as empresas prestadoras de serviços terceirizados para fazer os repasses necessários e cumprir com os compromissos assumidos ainda no mês de janeiro.

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