Oferta de uma corrida para o outro lado da rua na InDrive
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EstratégiasLíder do segmento, a Uber é usada de outra maneira. Ricardo*, outro motorista adepto da prática, costuma parar o carro próximo a saunas gays ou baladas LGBTQIAPN+ e aguardar chamadas partindo deste lugar. Após a solicitação, inicia a solicitação.”A maioria dos pedidos ocorrem via Uber, com boa parte dos clientes só querendo ir para casa ou outro destino mesmo. Mas aí tem que dar uma paquerada, jogar um charme, para fazer um ‘desvio'”, gaba-se.O valor cobrado depende do cliente, assim como da necessidade por dinheiro na noite. “Pela ‘mamada’, por exemplo, já recebi de R$ 20 a R$ 300 de um turista que queria ‘provar o gosto’ do trabalhador baiano.”Ambos os condutores não costumam prospectar clientes fora da plataforma, apesar de fornecerem o contato caso o passageiro deseje uma nova ‘corrida’.AssédioA popularização da prática já faz até os próprios passageiros assumirem uma linguagem mais direta. Nas redes sociais é comum encontrar relatos de motoristas que foram surpreendidos no chat dos aplicativos com alguma proposta indecorosa. No caso de motoristas que usam motos ao invés de carros já há até vídeos mostrando clientes aproveitando o contato físico natural entre motoristas e passageiros neste veículo para assediar e apalpar os motoqueiros.
Passageiro usa artifícios para evitar o uso de termos banidos do aplicativo
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Passageiro de Salvador ‘queixando’ motorista
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Recentemente passou a circular nas redes sociais um que mostra o momento em que um motociclista de aplicativo agride um passageiro após o mesmo passar a mão em suas partes íntimas durante viagem no centro do Rio de Janeiro. As cenas foram registradas pelo próprio motociclista, que xinga e ameaça o passageiro após parar a moto devido ao ocorrido.Procuradas pelo Portal A TARDE, a Uber e a 99 preferiram não se manifestar sobre o caso. A assessoria de imprensa da InDrive não foi localizada.