RS registra névoa de fumaça pelo quinto dia devido às queimadas na Amazônia; entenda

O Rio Grande do Sul apresenta pelo quinto dia seguido uma densa névoa de fumaça, consequência direta das queimadas que assolam a região amazônica, o Pantanal e áreas na Bolívia, diz a MetSul. Este fenômeno tem afetado a qualidade do ar e a visibilidade em várias partes do estado, incluindo Lajeado, no Vale do Taquari.

Desde o início do mês, a intensificação das queimadas na Amazônia tem preocupado ambientalistas e autoridades. Imagens de satélite do programa Copernicus ECMWF mostram uma enorme quantidade de fumaça se espalhando por toda a América do Sul. A situação é particularmente grave na região Norte do Brasil, onde Manaus registrou uma qualidade do ar entre “ruim” e “muito ruim”.

A fumaça, carregada pelo ar quente do Norte através de correntes de vento, transformou o céu do Rio Grande do Sul, tingindo o sol de vermelho e laranja e deixando o ambiente acinzentado. Este fenômeno não apenas obscurece a vista, mas traz sérios riscos à saúde, especialmente devido à presença de monóxido de carbono e outros gases de efeito estufa que exacerbam o aquecimento global e aumentam a secura das florestas.

Impacto

O número de focos de incêndio na Amazônia em julho foi o mais alto em duas décadas, com 11.145 registros, segundo dados do Sistema Deter, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Essa situação resultou em uma resposta mais robusta do governo federal, que mobilizou 890 profissionais, incluindo membros das Forças Armadas, do Ibama, do ICMBio, da Força Nacional de Segurança Pública e da Polícia Federal. Além disso, foram destinados R$ 137 milhões em créditos extraordinários para combater os incêndios, com apoio de 15 aeronaves e 33 embarcações.

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