Encontro de gerações apaixonadas pelo Vital

O casal Décio e Kátia Cristina se conheceram durante uma folia e agora levaram a filha Júlia, 16 anos, para sua estreia neste tipo de festa

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Fábio Nunes/AT

O segundo dia da edição que celebra os 30 anos de Vital foi marcado por um verdadeiro encontro de gerações, com direito a estreantes. Famílias, amigos e casais pularam ao som da música baiana e lembraram de suas relações com o maior carnaval fora de época do Sudeste. Apaixonados por micaretas, o empresário Décio Lúcio Ferreira, 49, e a auxiliar administrativo Kátia Cristina de Souza, 44, se conheceram no “GV Folia”, de Governador Valadares, e ontem o casal levou a filha Júlia, 16, para fazer a sua estreia nesse tipo de festa. “Nós gostamos muito de sair, adoramos o Vital e agora estamos trazendo nossa filha pela primeira vez. O pedido partiu dela, que conhece toda a fama do evento, então decidimos trazê-la por agora ela já estar mais velha”, conta o pai.Quem também está fazendo sua estreia na micareta capixaba é o ajudante pernambucano Josivaldo dos Santos, 20, que há dez anos mora no Espírito Santo e, por conta da idade, não pegou o período em que o tradicional evento era realizado em Camburi. “Não viemos na sexta-feira, então estou ansioso para ver como é essa grande festa”. O responsável por apresentá-lo ao Vital é o também ajudante Gean Soares, 40, seu colega de trabalho. O amigo chegou a curtir as primeiras edições do carnaval fora de época. “Curto o Vital desde quando era realizado em Camburi e está dando para se divertir bastante no evento. Vim para assistir ao show do Durval”, revela Gean.O técnico de telecomunicações Dudu Andrioli, 40, o gerente de serviços Michel Rodrigues, 41, e o empresário Leonardo Spadeto, 40, também são amigos e estavam animados para “pular” atrás do trio elétrico. “O Vital segue com a mesma energia de quando acontecia em Camburi, com gente bonita e tudo muito bem organizado”, afirma Dudu.O profissional autônomo Rodrigo Bispo Oliveira, 32, e sua noiva, a secretária escolar Jaciara Braz Pires, 34, são apaixonados por música baiana. Eles curtiram tanto a edição do ano passado que decidiram retornar ao evento. “É muito difícil encontrar no Espírito Santo festas como o Vital, que tem e valoriza a música baiana, então curtimos muito e achamos que valia a pena voltar. Se tiver todo ano, a gente virá todo ano”, salienta Jaciara.

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Pelo terceiro ano consecutivo, a secretária escolar Thamires Rayane Siqueira, 35, marca presença no Vital. Desta vez, trouxe a amiga, a auxiliar escolar Vanessa Silva, 23, para fazer sua estreia no evento. “Falei pra ela: ‘vamos porque é muito divertido’, e está sendo”.

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A experiência no primeiro dia de Vital para a autônoma Dandara Kemilly, 30, e a personal trainer Brenda Medeiros, 27, foi tão boa que elas decidiram comprar ingresso de última hora para retornar. “Queremos ver o Durval”, diz Dandara.

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No rastro da “quebradeira” da Bahia! O encanador Antônio Carlos de Oliveira, 44, e o encarregado de obra Eduardo Magalhães, 38, são baianos e desembarcaram pela primeira vez no Espírito Santo para curtir o show de Xanddy no Vital. “É um evento muito bem falado lá na Bahia”, afirma Eduardo.

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A analista de projetos Márcia Marques, 38, que estava acompanhada do marido, o técnico mecânico Bruno Alves, 40, gosta da comodidade do camarote, mas não dispensa atravessar a passarela.
“Há bons shows nos camarotes, mas tem que ‘pular’ atrás do trio, senão não veio no Vital”, opina.

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O técnico de fibra óptica João Paulo Oliveira, 23, não escondia a emoção de poder aproveitar o Vital ao lado da mulher, a dona de casa Fabíola Oliveira, 28. Eles são do Rio de Janeiro.
“Vim para curtir a música. Quero pular, quero dançar e chegar em casa exausto de cansado”, conta.

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