ONG de proteção aos animais de Estrela sofre com falta de recursos e casos de desrespeito

A Associação Estrelense de Proteção aos Animais (Aepa) enfrenta dificuldades crescentes para manter suas atividades, entre elas o desrespeito por parte de alguns moradores, e solicita ajuda financeira para continuar seu trabalho. Recentemente, a ONG tem enfrentado resistência e desrespeito enquanto seus voluntários cuidam de animais em situação de vulnerabilidade.

Nesta semana, um morador do Bairro Imigrantes demonstrou oposição ao trabalho da Aepa ao arremessar três casinhas para cães comunitários em um matagal. Esses cães, que são castrados e cuidados por moradores com o apoio da ONG, estão em situação de rua devido à falta de espaço nos abrigos da organização. O incidente foi registrado em boletim de ocorrência, e a ONG afirma que as casinhas estavam localizadas em um terreno baldio, sem atrapalhar o fluxo de pedestres ou veículos, e que o local é seguro para os animais por ser uma rua sem saída.

A Aepa, que atende mais de 250 animais, entre cães e gatos, tem enfrentado dificuldades financeiras e operacionais, intensificados pelos desafios causados pelas recentes cheias. Na cheia, a ONG resgatou mais de 100 animais, e desde lá 78 já foram doados. O trabalho, realizado há 22 anos, é constantemente dificultado pela falta de colaboração da comunidade e pelas dívidas acumuladas, como afirmam voluntárias.

Apesar dos esforços contínuos, frequentemente enfrentam resistência e falta de conscientização, o que torna o trabalho voluntário ainda mais difícil. “Pessoas que colocam empecilhos em tudo e acham que a ONG tem obrigação de recolher todos os animais”.

Para ajudar a Aepa, as doações podem ser feitas via PIX utilizando o CNPJ 08.769.239/0001-32. A sede da ONG está localizada no interior de Estrela, próximo ao antigo Cia Bar.

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