Presidente da Voepass faz 1º pronunciamento após tragédia em Vinhedo

O presidente da Voepass, José Luiz Felício Filho, empresa dona de aeronave que caiu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo, matando 62 pessoas, fez o primeiro pronunciamento após o acidente expressou solidariedade às famíliasEle pontuou que a empresa segue “as melhores práticas internacionais” de segurança. “Sou piloto há mais de 30 anos e hoje o comandante mais antigo dessa empresa. Vim de uma origem de transportadores e, desde que assumi a presidência dessa empresa em 2004, sempre construí uma base com diretrizes sólidas e sempre pautadas pelas melhores práticas internacionais para garantir a segurança operacional de todos. A vida dos nossos passageiros, assim como dos nossos tripulantes, sempre foi e continuará sendo nossa prioridade número um”, afirmou.Felício Filho pontou ainda que a empresa se responsabiliza “integralmente” por transporte, hospedagem, alimentação, translado, apoio psicológico e todas as despesas necessárias para as pessoas afetadas pelo acidente.”Como presidente e cofundador dessa empresa, estou aqui para dizer que é um momento de grande pesar para todos nós da família Voepass. Toda a nossa equipe está voltada para garantir a assistência irrestrita aos familiares das vítimas. Não estamos medindo esforços logísticos e operacionais para que todos recebam nosso efetivo apoio neste momento”, afirmou.Veja:

Presidente da Voepass, Comandante Felício, faz pronunciamento acerca do acidente da última sexta-feira. pic.twitter.com/z9mwneiKcH— AEROIN (@aero_in) August 14, 2024Leia mais:>>Médicos estão entre as vítimas de acidente fatal em SP>> Professoras e procurador estão entre vítimas de acidente aéreo em SPDesastre aéreo em SPUm avião modelo ATR-72, da Companhia Aérea VoePass, antiga Passaredo, caiu no início da tarde desta sexta-feira, 9, com 62 pessoas a bordo. O acidente aconteceu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. Não houve sobreviventes.O avião caiu na área de uma condomínio residencial, no entanto não atingiu nenhuma residência.Estavam na aeronave 4 tripulantes e 58 passageiros no momento do acidente.O avião, de matrícula PS-VPB, fazia o voo 2Z2283 e decolou às 11h58 de Cascavel, segundo o aplicativo FlightRadar24. A chegada em Guarulhos estava prevista para 13h50.O aplicativo mostra que, ao passar por Vinhedo, quando iniciava o procedimento de pouso, o avião teve uma queda brusca e caiu em parafuso.Uma falha no sistema anti-congelamento do avião é uma das principais hipóteses para o acidente. Esse problema teria causado o acúmulo de gelo na aeronave, levando-a a girar em uma manobra conhecida como estol, antes de colidir com o solo.O especialista em aviação Roberto Peterka afirmou, em entrevista ao Site Metrópoles, que se a aeronave estivesse com mais altitude, o gelo poderia ter derretido, permitindo que o avião retomasse as condições normais de voo.“Ele veio numa perda de controle em voo. A hipótese provável é justamente a formação de gelo. O gelo acaba se formando nas asas e altera o perfil aerodinâmico, e aí a aeronave perde a sustentação e vem para o chão. Provavelmente, se ele tivesse mais altura, o gelo poderia descongelar, e ele adquirir as condições de voo normal.”

Adicionar aos favoritos o Link permanente.