Em 1ª sessão após recesso, Senado adia votação de dívidas estaduais

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), comunicou aos seus pares na tarde desta terça-feira, 13, o adiamento da análise e votação em plenário do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 121/2024, que trata sobre a renegociação das dívidas dos Estados com a União.Após a abertura da sessão ordinária, o chefe do Legislativo explicou os motivos pelo qual se baseou o entendimento para a postergação da análise da pauta, que voltará à ordem do dia da Casa, na quarta, 14, às 16h.“Para além de solucionar o problema da dívida dos Estados endividados, também constitui o fundo de equalização que será destinado a todos os Estados da Federação que estão endividados ou não. Então, é uma proposta muito bem construída e o presidente Davi Alcolumbre está continuando o seu trabalho junto com o Ministério da Fazenda. […]. É importante termos a presença de todos para apreciar esses três projetos no Senado Federal”, disse Pacheco.A proposta, de autoria do próprio presidente, mantém a desoneração total neste ano e determina a reoneração gradual da tributação sobre a folha de pagamento. Pacheco diz que “ao viabilizar negociações vantajosas para ambas as partes, dívidas que hoje estão suspensas voltarão a ser adimplidas. O Propag é uma solução que permitirá que os estados solucionem de forma definitiva o problema do endividamento, e que a União volte a receber os pagamentos das dívidas”.O ingresso no Propag será por pedido de adesão do estado que tiver dívidas com o Tesouro Nacional até 31 de dezembro de 2024. A estimativa é a de que as dívidas estaduais somam hoje mais de R$ 765 bilhões — a maior parte, cerca de 90%, diz respeito a quatro estados: Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.Além deste PLP, outros dois foram postergados para serem votados em sessão ordinária amanhã, são eles: Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023, que reabre o prazo para que os municípios parcelem as dívidas com a Previdência Social e define limites para o pagamento de precatórios; e duas medidas provisórias que trata sobre o crédito extraordinário no Orçamento de 2024.No plenário de hoje, os senadores apreciam o Estatuto da Segurança Privada.
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