“Empreender no Brasil é ato de coragem”, diz Paulinho em ato sobre Reforma Tributária

O deputado federal Paulinho Freire (União Brasil), pré-candidato a prefeito de Natal, afirmou que empreender no Brasil é um ato de coragem. A declaração aconteceu durante evento liderado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio), nesta segunda-feira 29, para discutir os impactos da Reforma Tributária para as micro e pequenas empresas e o setor de Tecnologia da Informação (TI). Participaram do encontro parlamentares federais (com exceção do deputado General Girão, do PL) e presidentes das federações do setor produtivo do Estado.

“Vivemos em um país que tem uma carga tributária desumana, em que quem emprega e gera renda para o povo está sempre sofrendo com os altos impostos. Costumo dizer que o Governo não precisava ajudar, bastava não atrapalhar o trabalhador! Tem que deixar o setor produtivo render e trabalhar”, destacou Paulinho.

Para ele, é fundamental abordar a questão do controle dos gastos públicos e garantir o equilíbrio fiscal. “O X da questão mesmo é essa questão dos gastos públicos. Não adianta bater recorde de arrecadação, tirando mais do povo e do empresário, se não existe um equilíbrio fiscal, se não existe uma parada no gasto público”, falou. “Vamos, juntos, buscar soluções que tragam desenvolvimento para todos”.

O coordenador da bancada federal do RN, deputado federal Robinson Faria (PL), defendeu uma articulação do setor produtivo, não só com deputados e senadores do RN, mas de forma nacional. “O setor de comércio e serviços é essencial para a economia do nosso estado e é muito importante que possamos trabalhar de forma conjunta para contribuir com as empresas que geram emprego e renda no Rio Grande do Norte”.

O presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, ressaltou a importância do debate para o desenvolvimento econômico do Estado e do país. Ele explicou que o encontro, realizado com uma palestra técnica para que o tema seja apresentado aos parlamentares de forma clara, discutiu as principais preocupações do segmento que compõem a maior parte das empresas no Simples Nacional.

“Mostramos as dificuldades das microempresas, principalmente do setor de TI, que é um segmento crucial para a inovação e novos processos no Brasil. Nosso objetivo é ouvir as promessas dos parlamentares e trabalhar para uma Reforma que beneficie todos os setores”, afirmou Marcelo.

A proposta de Reforma Tributária que tramita no Congresso Nacional não reconhece o direito de créditos de fornecimento feitos por empresas do Simples, o que pode afetar a competitividade dessas empresas.

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