Concessão de pedágio do RS, que é o mais caro do Brasil, não será renovado

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) está definindo o futuro do pedágio da Ecosul, considerado o mais caro nas rodovias federais do Brasil, localizada no sul do Rio Grande do Sul. Após 10 meses de análises, a ANTT rejeitou o pedido de prorrogação de contrato da concessão, que cobra atualmente R$ 19,60 para carros em suas cinco praças de pedágio nas BR-116 e BR-392.

Fim do contrato e nova concessão da Ecosul

O contrato de concessão da Ecosul termina em abril de 2026, e a ANTT já trabalha nos estudos para uma nova licitação. A previsão é que o edital para escolha da próxima entrega seja publicado em 2025, permitindo a transição para uma nova gestão assim que o contrato vigente expirar. A ANTT aguarda aprovação dos estudos pela Infra SA e pelo Ministério dos Transportes, com previsão de realização de audiências públicas.

Proposta de prorrogação e obras de infraestrutura

A Ecosul, que administra 457,3 km de estradas no sul do estado, incluindo trechos entre Camaquã e Jaguarão (BR-116) e Rio Grande e Santana da Boa Vista (BR-392), tentou prorrogar o contrato por mais 15 anos, oferecendo em contrapartida a redução da tarifa para R$ 11 e a realização de melhorias como duplicação do trecho da BR-392 e reforma da ponte sobre o Canal São Gonçalo. O pedido, que contornou com apoio inicial do Ministro dos Transportes, Renan Filho, foi recusado pela ANTT, que também havia proposta semelhante negada em 2021.

Histórico de contrato e comparação com outras concessões

Firmado inicialmente em 1998, o contrato da Ecosul deveria durar 15 anos, mas foi prorrogado em 2000 até 2026. Com cinco praças de pedágio, a distribuição opera uma extensão quase equivalente à administrada pela CCR ViaSul, que gerencia 473 km nas rodovias BR-101 , rodovia, BR-386 e Rodovia do Parque. Para os próximos anos, estão previstos dois reajustes na tarifa da Ecosul, que deverão ocorrer em janeiro de 2025 e janeiro de 2026.

O caso do pedágio da Ecosul destaca a importância do equilíbrio entre tarifas e investimentos em infraestrutura, sendo a próxima licitação uma oportunidade para definir novos critérios de qualidade e acessibilidade nas rodovias federais da região.]


Fonte GZH

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