A Polícia Federal (PF) intensificará a fiscalização sobre os registros de caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) em resposta ao recente atentado em Novo Hamburgo, que resultou na morte de três pessoas e deixou nove feridas.
A declaração foi feita pelo ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, durante um evento em Brasília, onde enfatizou a relação entre a violência e a “proliferação indiscriminada de armas de fogo” no Brasil.
A partir de 31 de dezembro, a supervisão do armamento civil, atualmente sob responsabilidade do Exército, será transferida para a PF. Lewandowski afirmou que sua pasta está comprometida em reexaminar a emissão de registros e implementar uma fiscalização rigorosa sobre os CACs.
O ministro destacou a necessidade de um controle mais efetivo das armas, que incluem tanto a redução quanto a regulamentação.
O atentado em questão foi perpetrado por um homem que possuía registro de CAC e que, segundo as investigações, apresentava histórico de problemas mentais. O autor do crime foi morto pela polícia no dia seguinte ao ataque.
Lewandowski mencionou que o governo é contrário à proliferação de armas e que a nova abordagem de fiscalização incluirá uma triagem cuidadosa de cada CAC. A PF avaliará os antecedentes criminais, bem como as condições psicológicas e técnicas dos indivíduos que buscam possuir armamento.
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