Traseira da Shark
| Foto: Divulgação / BYD
Ao que interessaDurante toda a apresentação da Shark, executivos da BYD reforçaram a ideia que trata-se de um veículo ‘bruto’. No breve test-drive, o modelo se saiu bem em um terreno esburacado e cheio de lama. No asfalto, chama a atenção a soma de conforto e potência – a caminhonete vai de 0 a 100 km/h em menos de 6 segundos.Já a capacidade de carga é 790kg, enquanto de reboque chega a 2.500kg. Na caçamba, podem ir até 1.200 litros.Ela é híbrida do tipo plug-in. Ou seja: precisa ser recarregada na tomada. A autonomia apenas no modo elétrico chega a 100 km, diz a montadora.Mais picapes:>> Nova Ram 1500 é lançada no Brasil com novo motor e menor consumo>> Ranger Black tem muitos atributosAo combinar o sistema híbrido elétrico EHS com um motor de 1.5L turbo, atinge uma potência combinada de 437 cavalos com um torque combinado de 65 KGf.Aí cabe o alerta: a Shark 100% carregada de combustível e bateria é uma delícia. A potência instantânea proporcionada pelo motor elétrico torna-a capaz de enfrentar qualquer terreno mais desafiador sem grandes dificuldades.O problema é quando a bateria descarrega e sobra apenas o motor 1.5 a gasolina para levar os 2.710 kg – sem contar os passageiros – da picape. Neste caso, até uma ladeira asfaltada um pouco mais íngrime será problema.Na parte de segurança, a bateria é envolta em um chassi de aço de alta resistência através. O lançamento também possui o Sistema Avançadode Assistência ao Motorista (ADAS) com controle de cruzeiro adaptativo, frenagem autônoma deemergência, assistente ativo de faixa, reconhecimento de placas de trânsito, sensor de ponto cego, alerta para abertura de portas, câmera 360º e alerta de tráfego cruzado.Há modos de condução que criam o cenário ideal para o veículo trafegar na areia, lama e até neve.
Painel da Shark
| Foto: Divulgação / BYD
Uma grande vantagem em relação aos concorrentes é que trata-se de uma picape desenhada exclusivamente para a América Latina, adaptada à realidade enfrentada por cá.Também chama atenção o painel de instrumentos digital de 10,25” complementado por uma tela central giratória de 12,8” e um carregador de celular por indução com 50W. O sistema de som conta com oito alto-falantes assinados pela Dirac.Em resumo: o carro é bom, mas o preço pode transformá-lo em fracasso de vendas.