Sete pessoas são presas após fraude em concurso de Capanema

Fraudar um concurso público é considerado um crime grave segundo o artigo 311-A, com pena de reclusão variando de um a quatro anos, além de multa. Se houver dano à administração pública, a pena pode aumentar para um período de dois a seis anos, com a aplicação de multa.Para funcionários públicos que cometem esse crime, a pena pode ser acrescida em um terço, podendo chegar até oito anos de reclusão. Em alguns casos, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos, como a proibição de participar de futuros concursos públicos.Recentemente, sete pessoas foram detidas pela Polícia Civil ao tentarem fraudar o concurso público de Capanema, ocorrido no último domingo, 20 de outubro.Os policiais do Núcleo de Apoio à Investigação de Capanema dedicaram toda a semana à apuração de uma associação criminosa que planejava fraudar o concurso do município.Quer ler mais notícias do Pará? Acesse o nosso canal no WhatsApp!O modus operandi do grupo envolvia o uso de microaparelhos celulares para transmitir informações sobre a prova, especificamente o gabarito.

Ao DOL, a Polícia Civil informou que os sete candidatos envolvidos no crime foram presos em flagrante e autuados pela prática de associação criminosa e fraude em certame de interesse público.

O caso está sendo apurado pela delegacia de Capanema e os envolvidos estão à disposição da Justiça.CrimeEntre os exemplos de fraude em concursos públicos estão:- Venda de gabaritos ou provas antes da realização do concurso;- Vazamento ilegal de informações;- Falsidade ideológica (realizar a prova em nome de outra pessoa);- Manipulação de notas e resultados;- Uso de dispositivos eletrônicos para obter respostas;- Favorecimento a candidatos ligados à organização do concurso.DenunciePara reportar uma fraude em concurso público, é possível ligar para o 121, entrar em contato com a Controladoria-Geral da União (CGU) por meio do site www.falabr.cgu.gov.br clicando no ícone de denúncia e preencher os dados ou no Ministério Público da sua cidade.

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