Donos de parque onde jovem se feriu devem ser indiciados, diz advogado

O advogado de defesa do jovem Andrei Peroba de 20 anos, que se acidentou no dia 15 de fevereiro deste ano, em um parque de diversões, na Pronaica, no bairro de Cajazeiras, em Salvador, e teve o braço direito amputado, afirmou que tanto a dona do parque de diversões quanto o proprietário do equipamento deverão ser indiciados no caso.O Advogado Bruno Moura, que defende o jovem, contou que conversou com a delegada responsável pelo caso e, segundo ele, a policial teria dito que o inquérito está em fase final e que os responsáveis serão indiciados pelo crime de lesão corporal gravíssima. “A delegada responsável por esse caso, a delegada da 13ª Delegacia, que é a Delegacia de Cajazeiras, doutora Kitéria, eu estive com ela há cerca de 10 a 15 dias, e ela me garantiu que sim, que já estava concluindo esse inquérito policial através do relatório final, que é a peça que finaliza o inquérito policial, e que os responsáveis seriam indiciados pelo crime de lesão corporal gravíssima”, afirmou o Advogado.Ainda segundo Bruno, a Prefeitura de Salvador teria a responsabilidade cível, já que a autorização de funcionamento do parque é de responsabilidade pública.”Quando a gente indaga quem foi o responsável por assinar o alvará de funcionamento do parque, com toda certeza a prefeitura está inserida nesse processo cível, sendo uma das partes réis desse processo, afinal de contas, um parque daquela magnitude, em um campo daquela grandeza, com certeza a prefeitura autorizou o funcionamento”, completou.Em nota, enviada para a reportagem do Portal A TARDE, a Polícia Civil diz que “o inquérito instaurado na 13ª Delegacia Territorial (DT/Cajazeiras) para apurar o caso está em fase conclusiva. Oitivas foram realizadas e laudos periciais estão sendo analisados”.De acordo com o laudo do exame de lesões corporais feito pelo jovem Andrei Peroba, ficou constatado o risco de morte do acidente e a grave lesão do braço do rapaz.”O periciando apresentou grave lesão em membro superior direito, necessitando de procedimento cirúrgico de amputação parcial, evoluindo com choque hemorrágico durante o intraoperatório”.A reportagem do Portal A TARDE, entrou contato com a SEDUR e também com a defesa do proprietário do equipamento, mas até o fechamento dessa matéria não obtemos resposta. 
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