Familiares de turista que faleceu após mergulho em Noronha vão ao IML do Recife

O turista explorava uma embarcação naufragada a 62 metros de profundidade, uma das atrações mais procuradas do arquipélago, enquanto estava em viagem com sua família

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Reprodução/Arquivo/Fernando de Noronha e das redes sociais

Familiares do empresário mineiro Bruno Jardim de Miranda Zoffoli, de 43 anos, compareceram nesta quinta-feira (17) ao Instituto de Medicina Legal (IML) do Recife para liberar o seu corpo. Bruno faleceu após sofrer uma doença descompressiva durante um mergulho em grande profundidade em Fernando de Noronha.O turista explorava uma embarcação naufragada a 62 metros de profundidade, uma das atrações mais procuradas do arquipélago, enquanto estava em viagem com sua família.O incidente ocorreu na terça-feira (15), quando Bruno, um mergulhador experiente com 10 certificados, passou mal durante o retorno à superfície. Ele foi socorrido pelo SAMU e levado ao Hospital São Lucas, em Fernando de Noronha, onde foi submetido a uma terapia hiperbárica, procedimento padrão para tratar os efeitos da doença descompressiva.No entanto, o turista sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu, apesar dos esforços médicos. Bruno era empresário da construção civil. Ele já tinha sido secretário de Obras, Transportes e Trânsito na prefeitura de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A doença descompressiva é causada pela formação de bolhas de nitrogênio no organismo devido à rápida variação de pressão durante o mergulho. Bruno participava de um mergulho autônomo com cilindro de ar comprimido quando perdeu a consciência e começou a apresentar dificuldades respiratórias. Ele estava visitando um dos principais pontos de mergulho de Noronha, conhecida como Corveta Ipiranga, uma embarcação naufragada. A previsão é de que, ainda hoje, o corpo seja levado para Minas Gerais.

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