Furacão Milton: Meteorologista dos EUA se emociona ao prever a força destrutiva do furcão

O veterano meteorologista John Morales, da NBC6 de Miami, não conseguiu conter a emoção ao prever a devastadora trajetória do furacão Milton. Com décadas de experiência em previsões meteorológicas, Morales descreveu a rápida intensificação do furacão, caracterizada como “espantosa” pelos especialistas. Durante a transmissão, ele relatou a queda de 50 milibares em 10 horas, indicando uma intensificação expressiva da tempestade.

“É simplesmente um furacão incrível”, afirmou Morales, antes de interromper sua fala, visivelmente emocionado. “Isso é simplesmente horrível”, completou, destacando a gravidade da situação. O furacão Milton já atinge a Península de Yucatán, no México, e está previsto para alcançar a Flórida nesta quarta-feira, mesmo com uma expectativa de enfraquecimento.

Impacto e relação com as mudanças climáticas

John Morales atribui o aumento da intensidade de Milton ao aquecimento anormal das águas do Golfo do México, uma consequência direta das mudanças climáticas e do aquecimento global. Segundo ele, a emissão de gases do efeito estufa contribui para o aumento das temperaturas dos oceanos, criando condições propícias para a formação de furacões mais intensos.

“Milton está apenas ganhando força no Golfo do México, onde os mares estão incrivelmente quentes”, explicou Morales, associando essa situação ao aquecimento global. O meteorologista enfatizou que as mudanças climáticas estão resultando em tempestades mais devastadoras, tornando-se uma ameaça cada vez mais frequente para a região sul dos Estados Unidos.

Furacão Milton: recordes e histórico

O furacão Milton já é considerado o mais forte a atingir o Golfo do México nesta época do ano desde 1966, e o mais intenso desde Rita, em 2005. Com ventos máximos sustentados de 180 mph (290 km/h), Milton é o segundo furacão de categoria 5 da atual temporada no Atlântico, ao lado da tempestade Beryl.

A previsão de chegada de Milton à Flórida acontece apenas duas semanas após o impacto do furacão Helene, que deixou um rastro de destruição e mais de 227 vítimas fatais no Sudeste dos Estados Unidos. As autoridades locais e as equipes de resgate permanecem em alerta máximo para minimizar os danos e proteger a população.

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