Marapanim celebra 120º Círio de Nossa Senhora das Vitórias

Sob o tema “Auxiliai-nos, Maria, a adorar na comunidade”, Marapanim realiza neste domingo, 11, Dia dos Pais, o 120º Círio de Nossa Senhora das Vitórias, cuja imagem percorrerá as ruas do município localizado a 140 quilômetros de Belém, no nordeste paraense, microrregião do Salgado, numa programação litúrgica e cultural que se estenderá até o próximo domingo, 18. A festa religiosa começa com a celebração da santa missa, presidida pelo pároco, Padre Stanislau Pereira, e se encerra na chegada da Berlinda com a Santa na Igreja Matriz, onde nova celebração litúrgica acontece, com expectativa da presença do bispo diocesano de Castanhal, Dom Carlos Verzeletti.A programação conta com novenas, missas, apresentações culturais, vendas de comidas típicas e artigos religiosos, além do novenário de preparação pelas cerca de 70 comunidades que integram a Paróquia de Nossa Senhora das Vitórias, uma das maiores da Diocese de Castanhal.

Quer mais notícias sobre Pará? Acesse nosso canal no WhatsAppNa noite de sexta-feira, 09, a Imagem Peregrina foi levada na berlinda até a Vila Balneária de Marudanópolis, a 160 quilômetros de Belém, onde pernoitou. Pela manhã de ontem, sábado, 10, uma nova celebração iniciou a programação e a santa foi levada a outros compromissos, com Círio Fluvial e a trasladação à noite.Segundo o Padre Stanislau Pereira, a festa da padroeira é um momento de chamar o povo de Deus para a evangelização e para o verdadeiro sentido da igreja que é Nosso Senhor Jesus Cristo no seu Corpo Eucarístico.

Tradição na microrregião atlântica, o Círio de Nossa Senhora das Vitórias atrai multidão de romeiros que chegam até de Belém para participar, lembrando que, por essas terras, caminhou Monsenhor Edmundo Saint’Clair Igreja, que tem processo de canonização junto à Santa Sé, em Roma, para ser o primeiro santo paraense. Considerado o “Apóstolo do Salgado”, o então Padre Edmundo Igreja foi pároco por longos anos em Marapanim e é relembrado por todos os fiéis, especialmente nesta época em que a padroeira é homenageada como Mãe de Jesus Cristo, pelo qual viveu até vê-lo pregado em uma cruz.