Kleber Rosa assume compromissos com Povo de Santo: “Ancestralidade”

O candidato à prefeitura de Salvador, Kleber Rosa (PSOL), e a candidata a vice-prefeita, Dona Mira Alves (PSOL), participaram de um encontro promovido pelas entidades “Irmandade Siobá-Grupo Agbaradudu da Sociedade Protetora dos Desvalidos (SPD) e a Juventude B5 dos Negões – Frente Negra”, no tarde deste sábado, 10, no Parque Pedra de Xangô, localizado no bairro de Cajazeiras. Dos candidatos à prefeitura, apenas Kleber Rosa (PSOL) e Islane Paixão (UP) prestigiaram a sabatina organizada pelo povo de santo, lideranças religiosas de diversos terreiros de candomblé da capital baiana e movimento negro.Leia também:>> Na Band, Kleber foi muito bem, Bruno bem e Geraldo apanhou>> “Atacar o MDB é atacar sua própria história”, afirma Lúcio sobre Bruno Reis>> Kleber Rosa afirma ser “o candidato da esquerda” e espera debate democráticoKleber Rosa contou que passou a infância no bairro do Engenho Velho da Federação local que concentra alguns dos terreiros mais antigos de Salvador e considerado como referência da religiosidade e da ancestralidade negra através dos blocos afros. “Tive o privilégio de passar minha infância no Engenho Velho da Federação. Foi uma infância muito pobre, muito sofrida, mas foi fundamental para a construção da minha identidade racial enquanto homem negro e para a construção da minha identidade política. Fui fortemente impactado também pelo Olodum que teve um papel decisivo para a minha identidade política “, relatou o prefeiturável.”Precisamos questionar como está sendo investido o orçamento da prefeitura. Nosso povo precisa de educação pública de qualidade, de um investimento maior na saúde, realização de concursos públicos, programas de moradia popular. Tem como a gente melhorar tudo se tivermos uma gestão realmente comprometida com o nosso povo”, completou.A candidata a vice-prefeita, Dona Mira Alves (PSOL), reverenciou a ancestralidade negra e disse que a Bahia é o Estado mais negro fora da África. “Nossos ancestrais vieram no navio negreiro. Quando falo sinto a dor do chicote que castigou muito nossos ancestrais durante a escravidão no Brasil. Muitos, inclusive, tombaram e cabe a gente continuar a luta”.
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