Suspeito de executar presidente da Força Jovem Goiás em cavalgada é preso


Segundo a Polícia Militar (PM), junto com o suspeito, a arma utilizada no crime também foi apreendida. Motivação do crime ainda é desconhecida. Suspeito de executar presidente da FJG é preso (esquerda). Reginaldo Ferreira, o Da Roça, presidente da FJG (direita)
Divulgação/Polícia Militar
Um homem suspeito de executar o presidente interino da Força Jovem Goiás, Reginaldo Ferreira, de 38 anos, conhecido como Da Roça, foi preso em Senador Canedo, na Região Metropolitana da capital. Segundo a Polícia Militar (PM), junto com o suspeito, a arma utilizada no crime também foi apreendida.
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O suspeito do crime foi preso na segunda-feira (30). Já o homicídio ocorreu no último domingo (29).
O g1 não conseguiu localizar a defesa do homem até a última atualização desta reportagem. A motivação do crime ainda é desconhecida.
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Ainda segundo a PM, além da arma utilizada no crime, munições também foram apreendidas com o suspeito. Segundo o Corpo de Bombeiros, que atendeu a ocorrência, seis marcas de perfuração por arma de fogo foram encontradas no corpo do presidente.
O corpo de Reginaldo deve ser sepultado na manhã desta terça-feira (1°). Em nota nas redes sociais, a FJG expressou pesar pela morte do presidente. A torcida organizada disse perder parte de sua história.
“Infelizmente, perdemos uma parte da nossa torcida, parte essa que nos ajudava, ensinava e trazia alegria, parte essa que jamais teremos a honra de ter novamente em nossa vida. Realmente não queremos acreditar que seja verdade que você se foi, Da Roça”, diz a nota.
Execução
Segundo a Guarda Municipal Metropolitana (GCM), o presidente estava em uma cavalgada quando foi abordado por dois indivíduos em uma moto que dispararam contra Reginaldo. Inicialmente, a cavalgada era realizada no Setor Morada do Morro, porém, não tinha autorização para acontecer.
Por conta da falta de autorização, a GCM e a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) foram acionadas para orientar e dispersar os participantes da cavalgada. Segundo a guarda, os populares migraram para a Estação Cultura, local conhecido pela realização de diversos eventos e shows, onde tentavam fazer novamente a cavalgada, segundo a GCM.
Na Estação Cultura, Da Roça foi assassinado. Os bombeiros informaram ainda que, ao chegarem no local, Da Roça já estava sem sinais vitais.
Os militares iniciaram a reanimação de Reginaldo até a chegada do Serviço de Atendimento Móvel de Urgências (Samu), que constatou a morte no local. O crime deve ser investigado pela Polícia Civil.
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