Médicos estão entre as vítimas de acidente fatal em SP

O acidente envolvendo um avião da VoePass, que vitimou 61 pessoas, na cidade de Vinhedo, nesta sexta-feira, 9, no interior de São Paulo, tinha um grupo de médicos, segundo informações do Conselho Federal de Medicina (CFM).O CFM confirmou as mortes e declarou pesar através de nota. “De forma especial, o CFM se dirige aos parentes e amigos dos médicos que se encontravam a bordo e estavam a caminho de um congresso de oncologia na cidade de São Paulo (SP), em busca de conhecimento e atualização, prática comum e necessária entre os membros da categoria”. O grupo ia participar de um congresso de oncologia.

As oncologistas Arianne Albuquerque Estevan Risso e Mariana Comiran Belim estavam entre vítimas. O vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CRM) do Paraná, Eduardo Baptistella, disse há cerca de 15 médicos entre as vítimas.

Veja:

15 médicos na queda do avião que ia de Cascavel para São Paulo.09/08/2024 pic.twitter.com/ostQLOgf9o— SOUL (@Soul221122) August 9, 2024Desastre aéreo em SPUm avião modelo ATR-72, da Companhia Aérea VoePass, antiga Passaredo, caiu no início da tarde desta sexta-feira, 9, com 61 pessoas a bordo. O acidente aconteceu na cidade de Vinhedo, no interior de São Paulo. Não houve sobreviventes.Leia mais:>> Governadores de SP e PR, viajam para local de acidente aéreo>> Saiba quem são as vítimas de tragédia aérea em VinhedoO avião caiu na área de uma condomínio residencial, no entanto não atingiu nenhuma residência.Estavam na aeronave 4 tripulantes e 57 passageiros no momento do acidente.O avião, de matrícula PS-VPB, fazia o voo 2Z2283 e decolou às 11h58 de Cascavel, segundo o aplicativo FlightRadar24. A chegada em Guarulhos estava prevista para 13h50.O aplicativo mostra que, ao passar por Vinhedo, quando iniciava o procedimento de pouso, o avião teve uma queda brusca e caiu em parafuso.Uma falha no sistema anti-congelamento do avião é uma das principais hipóteses para o acidente. Esse problema teria causado o acúmulo de gelo na aeronave, levando-a a girar em uma manobra conhecida como estol, antes de colidir com o solo.O especialista em aviação Roberto Peterka afirmou, em entrevista ao Site Metrópoles, que se a aeronave estivesse com mais altitude, o gelo poderia ter derretido, permitindo que o avião retomasse as condições normais de voo.“Ele veio numa perda de controle em voo. A hipótese provável é justamente a formação de gelo. O gelo acaba se formando nas asas e altera o perfil aerodinâmico, e aí a aeronave perde a sustentação e vem para o chão. Provavelmente, se ele tivesse mais altura, o gelo poderia descongelar, e ele adquirir as condições de voo normal.”

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