Mulher suspeita de decapitar o filho de 6 anos segue internada em estado grave

De acordo com as investigações, a mulher teria esfaqueado e decapitado a criança, que chegou a pedir socorro

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Reprodução da TV Tribuna PE

Uma mulher de 26 anos, identificada como Maria Rosália Gonçalves Mendes, suspeita de assassinar o próprio filho, Miguel Ryan Mendes Alves, de 6 anos, permanece internada em estado grave no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.O crime brutal aconteceu na sexta-feira (20), em um apartamento na Rua Manoel Rosa da Silva, no bairro de Mangabeira IV, na capital paraibana.De acordo com as investigações, a mulher teria esfaqueado e decapitado a criança. Vizinhos, ao ouvir gritos, acionaram a polícia, que ao chegar ao local encontrou o corpo do menino.“Estou com medo, mamãe”, “socorro, me ajude” e “mamãe, eu te amo” foram frases ditas pela criança enquanto era agredida. Nenhum vizinho tentou arrombar a porta.Maria Rosália tentou atacar os policiais com uma faca e acabou sendo baleada durante a prisão.O crime foi tão bárbaro que, na cena, era possível ver policiais emocionados. Segundo um vizinho que não quis revelar o nome, a mulher estava morando no prédio há cerca de um mês.“Eu tenho 29 anos de polícia e nunca vi uma cena dessa”, disse o tenente coronel Ferreira em entrevista à Band.“Para vocês terem ideia, nós estávamos no 5º Batalhão desencadeando a operação de cumprimento do mandado de prisão, quando a guarnição pediu apoio aqui e eu vim pra apoiar a guarnição. Quando chegamos a criança já estava morta”, acrescentou.Segundo o perito Arthur Isidro, havia indícios de possíveis rituais satânicos no apartamento. Um gato agonizava em um dos quartos e vídeos com rituais de decapitação eram exibidos na TV. O policial estava tão abalado que não conseguiu terminar a entrevista.De acordo com a delegada Flávia Assad, o crime é de uma sensibilidade muito grande. “Foi constatado que essa criança foi decapitada e sofreu também lesões do lado esquerdo do tórax (no coração) e lesões na face”.Maria Rosália havia se mudado para João Pessoa em 2020 e, antes disso, estudou em uma escola em Itambé, Pernambuco.Segundo vizinhos, ela não tinha muitos contatos na região, e as razões para o crime permanecem desconhecidas. Há uma informação, ainda não confirmada, de que a mulher foi paciente do Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira, em João Pessoa.O velório de Miguel Ryan Mendes Alves ocorreu na tarde deste sábado (21), em João Pessoa. O menino foi sepultado no Cemitério Campo Santos, em Pedras de Fogo, cidade vizinha à capital.

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