Com Fadinha na torcida, Brasil vence Polônia no vôlei feminino

Rayssa Leal esteve na torcida e viu a seleção brasileira superar a Polônia

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Alexandre Loureiro/COB

Com o incentivo da medalhista Rayssa Leal na torcida, a seleção brasileira feminina de vôlei cumpriu o seu objetivo neste domingo nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A equipe do técnico José Roberto Guimarães derrotou a Polônia por 3 sets a 0, parciais de 25/21, 38/36 e 25/14, venceu seus três compromissos na fase de classificação, e terminou esta etapa como líder do Grupo B.Na próxima fase da competição, o Brasil entra em quadra com total favoritismo. O time brasileiro, que terminou em primeiro na classificação geral, enfrenta a República Dominicana pelas quartas de final do torneio.Após uma vitória tranquila no primeiro set, a segunda parcial teve contornos dramáticos. A Polônia tirou uma desvantagem de cinco pontos e igualou o marcador em 25 a 25. O Brasil só definiu a segunda parcial em seu 11º set point em um ataque de Gabi. No terceiro set, com os nervos sob controle, o Brasil voltou a superar seu adversário fechando essa etapa do torneio sem perder nenhum set.Com 100% de aproveitamento no torneio olímpico (venceu Quênia na estreia e depois superou o Japão), a seleção brasileira feminina de vôlei entrou na quadra disposta a derrotar as polonesas a fim de encerrar a fase de classificação como primeira colocada do Grupo B. Do outro lado, também vindo de duas vitórias, a Polônia chegou embalada pela boa campanha na briga pela liderança da chave.O Brasil iniciou o duelo sem tanta explosão e encontrou dificuldades. Diante de uma arena lotada, o confronto começou com as polonesas explorando a rede e abrindo pequena vantagem de 7 a 4.Aos poucos, porém, o time brasileiro foi entendendo a dinâmica da partida e mudou o panorama do set inicial. Com um bom saque, maior volume de jogadas, e a central Thaisa inspirada, quem precisou correr atrás foi a Polônia. O Brasil abriu vantagem, chegou a 20 a 14 no placar e jogou a pressão para a equipe rival.Apesar da eficiência na rede, a Polônia mostrou vulnerabilidade na recepção e isso complicou o seu desempenho. O Brasil administrou a vantagem e definiu o primeiro set em 25 a 21.O segundo set foi marcado pelo bom início do Brasil, a proximidade de definir o set para garantir um 2 a 0 no jogo, e o drama que tomou conta da definição da segunda parcial. Determinada a não dar chances ao adversário, o Brasil resistiu à pressão inicial e, a partir da metade do segundo set, começou a abrir vantagem. Bem na distribuição de bolas na rede, Gabi foi uma das destaques da equipe nacional.Acionada pelo lado esquerdo, Gabi superou um bloqueio triplo com uma “largadinha”, estabeleceu 18 a 13 para o Brasil e obrigou a Polônia a pedir tempo para tentar se encontrar no confronto.A facilidade, no entanto, parou por aí. A Polônia descontou uma diferença de cinco pontos e empatou o segundo set em 24 pontos. O final ganhou contornos dramáticos. Com alternâncias dos dois lados para fechar a segunda parcial o set só terminou com o incrível placar de 38 a 36. O ponto que definiu o mais longo set dos Jogos Olímpicos de Paris foi conquistado graças a Gabi. No 11º set point brasileiro, ela explorou o bloqueio e garantiu um 2 a 0 em número de sets.Após susto de quase perder um set que estava sob controle, o Brasil voltou focado a fechar a partida adotando uma estratégia agressiva, com eficiência no bloqueio, um bom saque e rapidez no ataque. Administrando a vantagem no marcador, o Brasil definiu o set e em 25/14 fechando a partida em 3 sets a 0.

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