Em série de entrevistas ao H2FOZ e Rádio Clube FM 100,9, os sete candidatos a prefeito apresentaram como pretendem administrar Foz do Iguaçu, projetos e planos de governo. Se os principais problemas da cidade estão na ponta da língua, em muitos casos, falta objetividade às soluções propostas.
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Uma das principais reclamações da população, a saúde ocupa destaque no leque de temas dos concorrentes à prefeitura. As proposições variam. A federalização do Hospital Municipal, para a maioria, é apontada como caminho curto para solucionar necessidades de assistência e, ao mesmo tempo, tonificar o caixa do município.
Há uma conta parecida: sobrariam R$ 120 milhões por ano passando a unidade a uma autarquia federal. Mas, ficam pendentes de aprofundamento vários pontos, entre os quais, como garantir a melhoria do atendimento hospitalar até a eventual federalização, dívida do hospital e a transição dos funcionários atuais para a folha da prefeitura.
Na área social, em que a gestão iguaçuense recebeu nota 5,51 do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), parte dos prefeituráveis patina. Quando o tema foi abordado, surgiram alusões generalistas para temas absolutamente necessários e atuais, como as políticas públicas para os idosos e para a população em situação de rua.
Ainda que aliançados com agentes políticos com trajetórias que apontam para o lado oposto, os candidatos a prefeito verbalizaram que pretendem estabelecer outra relação institucional entre a prefeitura e os vereadores, prezando pela independência dos poderes
Efeitos das mudanças climáticas e ações para mitigar esse fenômeno em Foz do Iguaçu, no geral, têm menor atenção e compreensão do que a necessária limpeza da cidade, via serviços básicos de recolher o lixo e cortar o mato. Com o Bosque Guarani fechado e unidades ambientais que ainda não saíram do papel, surgem propostas de novos parques.
Ainda que aliançados com agentes políticos com trajetórias que apontam para o lado oposto, os candidatos a prefeito verbalizaram que pretendem estabelecer outra relação institucional entre a prefeitura e os vereadores, prezando pela independência dos poderes. E sobraram críticas a práticas que, sugeriram, trocam cargos por apoio político.
Sem mágica para resolver os problemas de uma cidade com as complexidades de Foz do Iguaçu, o que menos convence o eleitorado são propostas que possam soar vagas ou inexequíveis. O que fazer, como, com quanto e em que tempo formam o passo a passo que, bem exposto, confere confiança à capacidade de realizar do candidato.
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