CONTEÚDO RELACIONADO:Vídeo: incêndio em reserva indígena já chegou em 30 aldeiasVídeo: incêndio atinge reserva indígena Mãe Maria e fazenda Duas bases foram montadas às proximidades da escola localizada na Aldeia Akrãkaprekti. Nelas, estão brigadistas indígenas e agentes do Corpo de Bombeiros, que atuam para controlar o fogo na região. Por conta disso, as aulas foram suspensas. “Montamos uma base próxima à uma escola e outra nas proximidades. As equipes estão todas empenhadas para evitar que o fogo se aproxime”, assegurou.FORÇA-TAREFA Em reunião com representantes do Ministério Público Federal (MPF), Defesa Civil de Bom Jesus do Tocantins, Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Corpo de Bombeiros Militar do Pará (CBMPA), no âmbito da “Operação Fênix”, montaram um plano estratégico de combate às chamas para proteger os indígenas das aldeias no território atingido. Durante a reunião, um dos pontos mais debatidos foi a quantidade expressiva de focos de incêndio na área indígena, principalmente em projeção para o interior da mata virgem, o que dificulta o acesso terrestre.
Para conter esses focos, máquinas foram encaminhadas para abrir uma linha de frente na mata e facilitar a contenção das chamas, recorrendo aos aceiros – faixas ao longo de áreas de vegetação nativa livres de vegetação -, para coibir a propagação das chamas.A Sepi acompanha os trabalhos nas áreas incendiadas, garantindo apoio aos indígenas atingidos. “Estamos acompanhando a situação de perto e verificando quais as principais necessidades deles no momento, para mantê-los em segurança. Estamos recebendo apoio tanto do governo do Estado quanto de instituições sociais”, disse Regilanne Guajajara, assessora Etno-regional da Sepi.