José Lucena: Comércio local pode experimentar aumento de vendas depois da engorda

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal), José Lucena, acredita que o comércio local irá se beneficiar com a entrega da engorda da praia de Ponta Negra. Ao AGORA RN, ele apontou que a obra é de grande relevância para a economia e que potencializará as vendas.
“Estamos falando de um dos principais cartões postais de Natal, um dos nossos principais atrativos turísticos, que está necessitando ser preservado. No contexto desse cenário, existe a atividade econômica e turística da região. A ampliação da faixa de areia tornará a praia mais interessante para turistas, oferecerá melhor infraestrutura, beneficiando as atividades econômicas, isso sem falar da valorização dos imóveis da região”, frisou José Lucena.
Após imbróglio entre Prefeitura do Natal e Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), órgão estadual responsável pelas licenças ambientais necessárias para a obra, a CDL Natal assinou uma nota conjunta com outras entidades do setor produtivo em defesa do início da engorda.
Para José Lucena, com mais turistas na capital potiguar, o comércio local tende a se beneficiar. “Restaurantes, bares, lojas de artesanato, quiosques e outros estabelecimentos comerciais podem experimentar um aumento nas vendas e na demanda por produtos e serviços. Importante destacar a geração de emprego e renda, e a oportunidade de crescimento para os trabalhadores que vivem há anos da atividade econômica e turística de Ponta Negra”.
Um acordo fechado na segunda-feira 29 entre representantes de pescadores, da Prefeitura do Natal, Idema e Ministério Público Federal (MPF) cessou o impasse e, com isso, a licença ambiental emitida na semana passada seguirá valendo para o início das obras. A Prefeitura se comprometeu a pagar um auxílio para os trabalhadores enquanto a engorda estiver sendo realizada. O número exato de beneficiados será definido em um levantamento.
A nota, assinada pela CDL Natal, defende que a recuperação da faixa de areia de Ponta Negra é uma necessidade urgente para a proteção da costa, em especial para a preservação do Morro do Careca, sendo também essencial para garantir a continuidade da atividade turística, pilar da economia da capital potiguar, que congrega mais de 10,5 mil empresas, gerando 38 mil empregos diretos e movimentando mais de R$ 100 milhões por mês em salários e pró-labores.

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