Ministro foi convidado a prestar esclarecimentos sobre as medidas da pasta para conter os focos de gripe aviária H5N1 no país. O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta terça-feira (27) que o foco de gripe aviária que resultou no cancelamento do comércio com diversos países, no Rio Grande do Sul, foi integralmente contido.
Fávaro explicou que a situação pode ser considerada controlada por conta do perfil do vírus. Com base na “rapidez de propagação” e na letalidade da doença.
⚠️ A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos, disse o Ministério da Agricultura. O Brasil nunca teve um caso de gripe aviária em humanos.
A justificativa é que, se o foco tivesse se espalhado para outras regiões do país, novos casos teriam sido registrados nos primeiros quatro ou cinco dias após o resultado positivo.
Governo de MG confirma caso de gripe aviária
A fala do ministro ocorreu durante audiência pública em uma comissão do Senado, nesta terça. Fávaro foi chamado a prestar esclarecimentos sobre as ações do ministério para conter os focos de gripe aviária H5N1 no país.
“Apesar de estarmos no quinto dia útil, depois da desinfecção total da granja, posso assegurar com muita tranquilidade que o foco em Montenegro está contido”, afirmou o ministro, em seu discurso inicial.
Em maio de 2025, um surto em uma granja comercial no Rio Grande do Sul resultou no abate de 17 mil aves e acionou protocolos de controle sanitário.
➡️Foi o primeiro registro de gripe aviária em granja comercial no Brasil; o país convive com focos da doença há dois anos, mas até então eles envolveram aves silvestres ou criações domésticas.
Embora não tenham sido identificados casos humanos, mais de 30 países, incluindo China e União Europeia, impuseram restrições às importações brasileiras de carne de frango.
💲De acordo com o ministério, de 160 países que exportam carne de frango do Brasil — 24 restringiram as compras e 13 fecharam o comércio aviário com o país.
Medidas para proteger os pecuaristas
O ministro também foi questionado pelos senadores do Rio Grande do Sul Hamilton Mourão (Republicanos) e Luís Carlos Heinze (PP) sobre a prorrogação da dívida de pecuaristas do estado, e sobre medidas destinadas para a região.
“Eu só queria pedir paciência, e eu sei que é difícil pedir paciência para quem sofre com problemas consecutivos, como o Rio Grande do Sul. Mas, para que a gente possa esperar com eficiência passar esses 22 dias, para que possamos pedir uma restrição menor. Poderemos trabalhar com mais efetividade após os 22 dias, sem a gripe aviária”, afirmou o ministro.
O trabalho de desinfecção da granja de Montenegro (RS) atingida por gripe aviária terminou na quarta-feira (21) e, a partir da última quinta (22), se o Brasil não registrar nenhum outro caso em granjas em 28 dias, pode se declarar livre da doença.
O período, chamado de vazio sanitário, termina em 17 de junho.
Segundo o governo, esse é um tempo essencial para garantir que não haja vestígios do vírus no ambiente antes da retomada das atividades na granja. Isso contribuir para a contenção da doença e a segurança sanitária da avicultura na região.
Fávaro explicou que a situação pode ser considerada controlada por conta do perfil do vírus. Com base na “rapidez de propagação” e na letalidade da doença.
⚠️ A gripe aviária não é transmitida pelo consumo de carne de aves e ovos, disse o Ministério da Agricultura. O Brasil nunca teve um caso de gripe aviária em humanos.
A justificativa é que, se o foco tivesse se espalhado para outras regiões do país, novos casos teriam sido registrados nos primeiros quatro ou cinco dias após o resultado positivo.
Governo de MG confirma caso de gripe aviária
A fala do ministro ocorreu durante audiência pública em uma comissão do Senado, nesta terça. Fávaro foi chamado a prestar esclarecimentos sobre as ações do ministério para conter os focos de gripe aviária H5N1 no país.
“Apesar de estarmos no quinto dia útil, depois da desinfecção total da granja, posso assegurar com muita tranquilidade que o foco em Montenegro está contido”, afirmou o ministro, em seu discurso inicial.
Em maio de 2025, um surto em uma granja comercial no Rio Grande do Sul resultou no abate de 17 mil aves e acionou protocolos de controle sanitário.
➡️Foi o primeiro registro de gripe aviária em granja comercial no Brasil; o país convive com focos da doença há dois anos, mas até então eles envolveram aves silvestres ou criações domésticas.
Embora não tenham sido identificados casos humanos, mais de 30 países, incluindo China e União Europeia, impuseram restrições às importações brasileiras de carne de frango.
💲De acordo com o ministério, de 160 países que exportam carne de frango do Brasil — 24 restringiram as compras e 13 fecharam o comércio aviário com o país.
Medidas para proteger os pecuaristas
O ministro também foi questionado pelos senadores do Rio Grande do Sul Hamilton Mourão (Republicanos) e Luís Carlos Heinze (PP) sobre a prorrogação da dívida de pecuaristas do estado, e sobre medidas destinadas para a região.
“Eu só queria pedir paciência, e eu sei que é difícil pedir paciência para quem sofre com problemas consecutivos, como o Rio Grande do Sul. Mas, para que a gente possa esperar com eficiência passar esses 22 dias, para que possamos pedir uma restrição menor. Poderemos trabalhar com mais efetividade após os 22 dias, sem a gripe aviária”, afirmou o ministro.
O trabalho de desinfecção da granja de Montenegro (RS) atingida por gripe aviária terminou na quarta-feira (21) e, a partir da última quinta (22), se o Brasil não registrar nenhum outro caso em granjas em 28 dias, pode se declarar livre da doença.
O período, chamado de vazio sanitário, termina em 17 de junho.
Segundo o governo, esse é um tempo essencial para garantir que não haja vestígios do vírus no ambiente antes da retomada das atividades na granja. Isso contribuir para a contenção da doença e a segurança sanitária da avicultura na região.