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O ministro presidiu a comissão de juristas que discutiu e elaborou o texto, agora nas mãos do Senado.Ao CNN Entrevistas, Salomão explicou que o projeto regula questões que vão desde antes do nascimento, como a reprodução assistida, até depois da morte, como a doação de órgãos.”Hoje há uma variedade de modelos de reprodução assistida e a proposta regulamenta essas situações, em relação ao congelamento do embrião e à guarda do material genético, com impacto direto no Direito de Família”, declarou Salomão.Salomão destaca que, segundo o Novo Código Civil, uma pessoa pode definir qual será o destino dos seus órgãos e do seu corpo depois da sua morte, dispensando que essa decisão fique a cargo de algum familiar.Já no caso da morte assistida, a comissão de juristas optou pela cautela e não previu dispositivos específicos a esse respeito.No entanto, Salomão acredita que o projeto pode catapultar essa discussão no âmbito do Legislativo, mesmo em meio ao tabu sobre o tema.”Sobre a eutanásia, ficou uma porta aberta na proposta, justamente para o Parlamento verificar a conveniência de avançar nesse texto e como vai tratar desse tema, muito relevante para a evolução da sociedade”, afirmou.