Kleber diz que tarifa zero é inviável hoje e defende equilíbrio no transporte público

O vereador Kleber Fernandes afirmou que a retirada total da tarifa do transporte público em Natal pode parecer um sonho, mas, nas condições atuais, é inviável. Segundo ele, o orçamento do município não suporta arcar com 100% do subsídio, o que inviabiliza a proposta da chamada tarifa zero. “Natal precisa de um transporte público viável e de qualidade. A retirada total da tarifa pode até parecer um sonho, mas hoje é inviável para o orçamento do município”, disse Kleber.

Para o vereador, a discussão deve ser conduzida com responsabilidade, buscando soluções que melhorem o sistema de transporte, assegurem qualidade ao serviço prestado e, ao mesmo tempo, preservem a tarifa atual sem comprometer as finanças da Prefeitura. “Precisamos debater soluções que melhorem o sistema, assegurem a qualidade e preservem a tarifa atual — sem sobrecarregar os cofres públicos ou a população”, afirmou.

Kleber defendeu que qualquer proposta de mudança no modelo de financiamento do transporte coletivo deve vir acompanhada de estudos técnicos, planejamento financeiro e previsibilidade orçamentária. Ele também considera necessário o engajamento de todos os setores envolvidos, incluindo empresas concessionárias, usuários, poder público e entidades da sociedade civil.

Atualmente, o transporte público de Natal enfrenta críticas recorrentes relacionadas à redução de linhas, superlotação, irregularidade nos horários e falta de renovação da frota. A discussão sobre a gratuidade total ou parcial do sistema vem sendo colocada por diversos setores como alternativa para ampliar o acesso da população, mas esbarra em limitações orçamentárias e na ausência de um modelo de compensação sustentável.

Kleber Fernandes tem se posicionado como defensor de um equilíbrio entre a manutenção da tarifa paga pelos usuários e os investimentos públicos que garantam um serviço minimamente eficiente. Para ele, o tema precisa ser tratado com responsabilidade fiscal e compromisso social. “É preciso responsabilidade e propostas concretas”, concluiu.

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