Girão critica anistia a Dilma e diz que aposentados seguem sendo roubados no país

O deputado federal General Girão (PL-RN) reagiu com indignação à concessão de anistia e indenização de R$ 100 mil à ex-presidenta Dilma Rousseff, anunciada pelo governo federal. Para ele, a decisão é um insulto ao povo brasileiro, especialmente aos aposentados que, segundo o parlamentar, continuam sendo vítimas de descontos indevidos em seus benefícios sem que haja punição aos responsáveis. “No país onde aposentados do INSS são roubados todos os dias sem que ninguém vá preso, Dilma Rousseff ainda será indenizada em R$ 100 mil com direito a anistia”, criticou Girão.

A anistia a Dilma foi deferida pelo Estado brasileiro como reparação pelos abusos sofridos durante a ditadura militar. No entanto, para Girão, o gesto representa um duplo padrão moral por parte do atual governo. Ele associou o episódio ao que classificou como o “Regime Petista”, responsabilizando o Partido dos Trabalhadores por decisões que, em sua visão, privilegiam aliados enquanto a população mais vulnerável continua desassistida.

Girão tem sido uma das vozes mais críticas na Câmara dos Deputados contra o que considera o uso político de mecanismos legais em favor de figuras históricas da esquerda. Segundo ele, o governo atual promove ações simbólicas enquanto falha em resolver problemas concretos que afetam a maioria dos brasileiros. “É um absurdo que só vemos no Regime Petista”, escreveu nas redes sociais, ao lado da imagem de Dilma Rousseff.

A crítica do deputado ocorre no mesmo momento em que o escândalo de descontos indevidos em aposentadorias do INSS repercute no Congresso. Girão tem apoiado a instalação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para apurar as denúncias de fraude e omissão envolvendo entidades que, segundo investigações preliminares, podem ter atuado para desviar bilhões de reais dos beneficiários.

Para o parlamentar potiguar, a prioridade do Estado deveria ser restituir os aposentados lesados e punir os culpados, e não promover indenizações retroativas em nome de antigas causas políticas. “É preciso respeitar quem realmente sustenta este país e que hoje sofre calado com a omissão das autoridades”, afirmou.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.