A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) comemorou nesta semana a concessão de anistia à ex-presidenta Dilma Rousseff, deferida pelo Estado brasileiro décadas após os episódios de perseguição política e tortura sofridos durante a ditadura militar. Para Natália, a decisão representa o reconhecimento oficial de uma injustiça cometida contra uma mulher que enfrentou a repressão em nome da democracia. “Hoje recebeu anistia quem lutou pelo Brasil”, afirmou.
Em publicação nas redes sociais, a parlamentar celebrou o ato e criticou o negacionismo histórico. “O Estado brasileiro fez justiça e concedeu à presidenta Dilma a anistia após a perseguição política e a tortura que ela sofreu na ditadura militar. Vinte anos após a solicitação e depois de Bolsonaro ter negado o direito”, escreveu. Segundo ela, o contraste entre Dilma e os envolvidos nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 é evidente. “Enquanto Dilma lutou em defesa da democracia, os invasores queriam que o resultado democrático das urnas não fosse respeitado”, declarou.
A decisão vem após uma longa espera. Dilma, que teve sua anistia negada durante o governo anterior, recebeu agora o reconhecimento formal dos abusos sofridos, o que reforça, segundo Natália, o compromisso do atual governo com a verdade histórica. Para a deputada potiguar, esse gesto reafirma a importância da memória e da justiça em um país que ainda convive com feridas abertas do período autoritário. “É justiça a quem dedicou sua vida à liberdade e à soberania do povo brasileiro”, afirmou.
Natália Bonavides encerrou sua manifestação reafirmando que o Brasil deve seguir construindo uma democracia sólida, baseada no respeito à história e àqueles que enfrentaram a violência do regime. “Não esquecer é um dever. Honrar os que resistiram, uma obrigação.”