“Não vou forçar”, dispara Coronel sobre permanência no governo

Presente na cerimônia de concessão do título de cidadão baiano e da Comenda 2 de Julho ao presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, nesta sexta-feira, 23, o senador Angelo Coronel (PSD) voltou a falar sobre o impasse no processo de escolha dos dois candidatos do grupo governista ao Senado nas eleições de 2026. Questionado, o parlamentar sugeriu que não vai “forçar” uma permanência no bloco, caso não tenha espaço.Coronel reforçou a tese de que pode ser candidato independente, sem ter vínculo com a chapa, o que é permitido pela legislação eleitoral. O senador ainda pontuou que seu desejo é disputar a reeleição pelo PSD, seu atual partido, mesmo com os nomes do também senador Jaques Wagner (PT) e do ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa (PT), no páreo.

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“Temos que analisar que não existe candidatura só em chapa oficial. Qualquer partido tem direito de lançar seus nomes, a eleição de senador não é atrelada com a eleição de governador. Nos demais estados, a grande maioria sai candidato independente. Se onde estou não me quiserem, eu não vou forçar ou arrombar cerca para continuar. Eu espero ser candidato pelo PSD”, disparou Coronel, em entrevista ao Portal A TARDE.Coronel ainda evitou cravar uma portabilidade para o grupo de oposição, caso não possa ser candidato pela chapa encabeçada pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT).”Eu não gosto de antecipar fatos. Se onde estou, eu não tiver vaga, não tenho porque permanecer em um lugar que não me quer. Posso manter minha candidatura, independente de estar em uma chapa A ou B”, afirmou.Três nomes para duas cadeirasCom duas vagas em jogo para o Senado em 2026, Angelo Coronel (PSD), Jaques Wagner (PT) e Rui Costa (PT) já colocaram seus nomes à disposição para os postos. Enquanto os dois primeiros tentam garantir suas candidaturas à reeleição no Congresso Nacional, o terceiro pretende voltar às urnas após um hiato de oito anos.

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