As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Benedito Bentes, Santa Lúcia e Trapiche da Barra realizaram, juntas, mais de 108 mil atendimentos e mais de 2 mil transferências de pacientes, entre janeiro e abril deste ano. Mas como exatamente funciona o serviço de transferência hospitalar nessas unidades?
Quando o paciente chega na UPA, a prioridade no atendimento e transferência, quando necessária, é definida por meio de fluxos e protocolos que determinam e classificam a gravidade e o risco.
Já a solicitação de transferência é realizada junto à Central de Regulação de Leitos do município para os hospitais que possuam vagas que se adequem ao quadro de saúde do paciente, por meio do Sistema de Gerenciamento e Regulação de UPAs (SGU), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Maceió.
“A conduta médica irá definir a continuidade do atendimento em ambiente hospitalar, dessa forma o nosso trabalho é cadastrar o paciente no SGU e atualizar as informações conforme solicitação dos médicos reguladores para que a Regulação municipal busque vagas em leitos”, explica Walma Marinho, diretora-geral da UPA Santa Lúcia.
Após a inclusão no SGU por parte das UPAs, a Regulação de Maceió entra em articulação com hospitais para encontrar vagas, seja em enfermaria ou Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“Quando a Regulação consegue o leito, um código de autorização é enviado e a UPA realiza os exames necessários, como o de Covid, e encaminha o paciente em uma ambulância própria, quando dispõe de uma, ou passa a aguardar a chegada de uma ambulância do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) ou da SMS, principalmente quando são transferências intermunicipais”, conclui Walma Marinho.
Este ano, as três unidades geridas pelo Instituto Saúde e Cidadania (ISAC) realizaram 2.060 transferências de pacientes para hospitais através da inclusão no SGU, enquanto que, em 2024, foram registradas 11.122 transferências.