Weverson Batista de Aguiar, 34 anos, morreu após troca de tiros com a Polícia Militar em Aparecida de Goiânia (GO). Considerado de alta periculosidade, ele era investigado por ameaçar um homem protegido por medida judicial, amigo de sua ex-companheira. O alvo das ameaças registrou três boletins de ocorrência em maio, alegando perseguição para revelar o paradeiro da mulher.
“Ele apareceu no meu trabalho dizendo que eu ‘ia morrer se não falasse onde ela estava’”, relatou a vítima, que não teve o nome divulgado. A PM foi ao local após denúncia, mas Weverson abriu fogo ao avistar os agentes. “Não houve alternativa a não ser revidar”, afirmou o comandante da operação.
O histórico criminal de Weverson inclui o feminicídio de uma mulher grávida de cinco meses em 2017. Na ocasião, ele e a então companheira, junto com o filho dela, asfixiaram, espancaram e mutilaram a vítima antes de queimar o corpo. “Eles arrancaram mãos e pés com golpes de madeira e martelo”, detalhou o delegado responsável pelo caso.
Apesar da condenação, Weverson cumpria pena em liberdade. Duas outras mulheres pediram medidas protetivas contra ele entre janeiro e abril deste ano. “Ele repetia o padrão: ameaças, violência e tentativa de controle”, disse uma fonte da Delegacia da Mulher.
O corpo foi encaminhado ao IML. A PM informou que abrirá investigação padrão sobre o confronto.