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O escândalo teve repercussões políticas significativas. O então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, pediu demissão após negar previamente a existência de irregularidades. O ministro da Previdência, Carlos Lupi, também deixou o cargo por não ter tomado medidas diante de alertas sobre as fraudes. Além disso, o caso envolveu o irmão do presidente Lula, Frei Chico, líder de uma das entidades suspeitas de receber recursos indevidamente. Em resposta, o governo federal anunciou medidas para ressarcir os prejudicados, incluindo notificações pelo aplicativo Meu INSS e atendimento presencial nos Correios a partir de 30 de maio. O escândalo gerou debates no Congresso, com a criação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito para aprofundar as investigações. Instalação de CPISegundo Wagner,os pedidos de instalação de uma CPI para investigar os descontos não passa de “politicagem” e fofoca. “Isso é porque o pessoal está querendo viver de fofoca. Não tem esse papo que não quer investigar. Quem é que investigou? A CPI saiu por quê? Montaram na investigação feita pela Polícia Federal para querer fazer palco e palanque político. Aí para mim isso não contribui para o Brasil”, disse. “Por mim, se quiser colocar, coloque. Eu não vou assinar como não assino CPI. Muita CPI acaba virando palanque eleitoral e não investigação do que interessa. Quem sabe investigar bem é Ministério Público, Polícia Civil, Polícia Federal, que são as polícias judiciárias, vamos dizer. O pessoal que está querendo fazer CPI não vai investigar nada, vai ficar fazendo ataque e contra-ataque perante as câmaras de televisão”, pontuou Wagner.