Antônio Sérgio Pimenta Quinderé, um dos funcionários mais queridos e lembrados do DIÁRIO DO PARÁ, faleceu na noite de quarta-feira (21), aos 76 anos, em um hospital no centro de Belém, em decorrência de complicações gastrointestinais. Quinderé deixa esposa e três filhos.Admitido em 16 de agosto de 1982 — uma semana antes da primeira edição do jornal ir às ruas —, Quinderé trabalhou ininterruptamente por 30 anos no DIÁRIO, até fevereiro de 2012, quando se afastou para tratar problemas de saúde. Apesar do afastamento, seu contrato de trabalho seguia suspenso, mantendo o vínculo com a empresa. Ele completaria 43 anos de casa em 16 de agosto deste ano.CONTEÚDOS RELACIONADOSMorre Roberto Corrêa, professor e economista paraense, aos 81 anosMorte de Agripino Furtado gera comoção entre profissionais do esporteQuerido no Pará, Padre Cleiton Liker morre de infarto aos 42 anosSegundo Priscila Soares Quinderé, filha do revisor e enfermeira, o pai havia sido diagnosticado recentemente com uma grave síndrome coronariana. “Ele já sofria de arritmia cardíaca e a situação foi se agravando. O coração estava dilatado, e isso causava inchaço pelo corpo, principalmente nas pernas e abdômen”, relata.O velório ocorreu na manhã de quinta-feira, em uma igreja da Cidade Nova, e o sepultamento foi realizado às 15h do mesmo dia.Clayton Matos, diretor de redação do DIÁRIO DO PARÁ, destacou que Quinderé foi um profissional exemplar ao longo de três décadas. “Era um dos colaboradores mais antigos. Participou das transformações do jornal sem jamais perder o rigor com os textos. Sempre atento ao que poderia ser aprimorado”.Quer receber mais notícias do Brasil e do mundo? Acesse o canal do DOL no WhatsApp!Matos lembrou que Quinderé tinha um “olhar cirúrgico” e era didático ao explicar erros e propor melhorias. “Era um revisor com excelência técnica, querido por todos e referência na área”.Gerson Nogueira, redator da coluna Repórter Diário e ex-diretor de redação, recordou que conheceu Quinderé desde os tempos da redação na Rua Gaspar Viana, ainda sob a gestão de Laércio Barbalho, fundador do jornal. “Na mudança para a sede da Almirante Barroso, no fim dos anos 1990, ele permaneceu conosco. Era da velha guarda que fez o jornal crescer em tempos difíceis”.Nogueira destacou a competência e paixão de Quinderé pela revisão, área que considera hoje quase extinta nas redações. “Ele corrigia com precisão, cuidava da qualidade dos textos e evitava que o jornal saísse com erros. Foi um companheiro valoroso e um dos pilares do nosso DIÁRIO DO PARÁ por décadas”.
DIÁRIO se despede de Quinderé, revisor histórico do jornal
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