Estiveram presentes na coletiva o secretário de Estado de Administração Penitenciária, coronel Marco Antonio Sirotheau Corrêa Rodrigues; o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, coronel Jayme Benjó; o perito criminal e diretor-geral da Polícia Científica, Celso Mascarenhas; o delegado-geral da Polícia Civil, Raimundo Benassully; e o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dilson Júnior.Quer receber mais notícias de polícia? Acesse o canal do DOL no WhatsApp!EfetivoA operação envolveu 1.200 policiais em todas as regiões do Pará e representa a maior operação já realizada pelo sistema de segurança paraense. A operação foi realizada por meio das Diretorias de Polícia Metropolitana (DPM), de Polícia do Interior (DPI), de Polícia Especializada (DPE), de Atendimento à Grupos Vulneráveis (DAV), Estadual de Combate à Crimes Cibernéticos (DECCC), do Núcleo de Inteligência Policial (NIP) e da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core).OperaçõesO governador do estado, Helder Barbalho, ressaltou também que do início do ano até ontem, as operações pelo Pará totalizaram 2.256 prisões, 326 armas apreendidas e 7,2 toneladas de drogas confiscadas. Quanto às operações da Polícia Civil, foram realizadas 667 neste ano, o que representa um aumento de 20% quando comparado com o número de operações realizadas no mesmo período em 2024. IMPORTÂNCIA DAS BASES FLUVIAISO secretário Ualame Machado ressaltou que o total de drogas apreendidas (7,2 toneladas) nos cinco primeiros meses deste ano representa um aumento de 30% em relação ao mesmo período do ano passado. O recorde histórico de apreensão de drogas no Pará foi de 13 toneladas, em 2024.
“Por um lado, a gente desarticula financeiramente as organizações com essas grandes apreensões. Por outro lado, a apreensão de hoje (ontem) de 23 quilos representa uma série de apreensões menores do tráfico local, aquele tráfico do varejo, que é o que impacta diretamente na vida dos usuários, na vida das pessoas nos bairros, nas cidades do nosso estado. É importante essa ação coordenada para que não tiremos o foco das grandes apreensões e não percamos o foco em relação às pequenas quantidades, que é o que movimenta o tráfico local”, explicou.MANDANTESUalame salientou também que o governo está cumprindo a missão de promover a segurança no Pará, buscando fora do estado aqueles que são responsáveis por crimes dentro do nosso território, a exemplo das duas prisões realizadas em Manaus e Brasília. “Estamos empenhados em alcançar os verdadeiros responsáveis organizadores de crimes para que a gente possa responsabilizar todos, não somente os executores”, disse, referindo-se a mandantes de crimes realizados no Pará.“Importantes prisões foram feitas hoje (ontem) e a gente tem a certeza de que o êxito deste trabalho também repercutirá muito na redução da criminalidade e na segurança pública do Pará nos próximos dias e semanas”, afirmou Ualame.BASES FLUVIAISO governador Helder Barbalho reforçou a importância do trabalho das bases navais no Pará na apreensão de entorpecentes, a exemplo da Base Fluvial Candiru, em Óbidos, e da Base Fluvial Integrada Antônio Lemos, em Breves. “Diariamente, estas bases têm realizado fiscalização em embarcações, o que mostra de forma assertiva a estratégia de combater o tráfico nacional e internacional, que utiliza os rios da Amazônia como rota para o escoamento e para alimentar internamente, e também internacionalmente, o tráfico no nosso país.”Durante a coletiva foi anunciada para este semestre uma nova base fluvial que vai ser inaugurada no município de Abaetetuba, com o objetivo de promover maior segurança nas águas que banham a região nas redondezas do Porto de Vila do Conde, em Barcarena.