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Além disso, ainda de acordo com dados do GEM, desta vez de 2024, quase metade da população adulta brasileira, de 18 a 64 anos, são dados como “potenciais empreendedores”, que são pessoas que ainda não empreendem, mas desejam abrir um negócio em até três anos.Somado a isso, é dito na pesquisa ainda que “Ter seu próprio negócio” segue em terceiro lugar de sonho mais citado, sendo dito por 34% da população adulta, ficando atrás somente de “Comprar a casa própria” e “Viajar pelo Brasil”.Desafios para começar um empreendimentoPorém, mesmo com esses números, a opção de se tornar um empreendedor no Brasil ainda é algo desafiador. O Portal A TARDE falou com o empreendedor Eduardo Lobo, que está há nove anos no mercado com sua empresa, que compartilhou alguns desafios desta área.“São muitos desafios para empreender no Brasil, desde questões de maior complexidade de regulação, uma menor eficiência dos órgãos públicos, grande carga tributária, indo até para questões mais internas, como dificuldade de encontrar e manter talentos e a falta de um ecossistema colaborativo”, declarou.
Eduardo Lobo, empreendedor fundador da QR Point.
| Foto: Divulgação
Conselhos para quem quer começar um negócioEduardo também passou alguns conselhos que gostaria de ter recebido ao entrar no empreendedorismo.Confira pontos importantes para os novos empreendedores:Focar em contratar bem os colaboradores e formar equipe inicial;Construir um cultura organizacional forte e única desde o primeiro dia;Ter um planejamento estratégico e saber adaptá-lo rapidamente;Ter uma comunicação bem estratégica para feedbacks de clientes sobre o produto; Escolher com mais critério e paciência os investidores.Cenário positivo no BrasilCom o crescimento do “cenário empreendedor” no Brasil, Eduardo vê esse movimento como um “ciclo positivo para a sociedade”.“Ver esse movimento é com certeza muito positivo, pois o empreendedorismo gera um ciclo positivo para a sociedade, pessoas e o país como um todo, então com certeza é um movimento muito positivo e que deve ser cada vez mais ampliado e incentivado”, disse.Muitas pessoas foram pegas desprevenidas quando, há cinco anos atrás, uma pandemia tomou o globo, e para o mundo empreendedor não foi diferente. Eduardo explicou à reportagem que os empreendedores “tiveram que mudar e adaptar muita coisa nesse período”.”A pandemia moldou toda a cena empreendedora como ela é hoje, acelerando digitalização das empresas, aprofundando as questões sobre flexibilidade no trabalho, balanceamento do trabalho com qualidade de vida, a cultura e o ambientes nas empresas, temas que estão em foco até hoje”, completou.