Rancho Não Posso Me Amofiná terá sede leiloada

Conhecida como a primeira escola de samba do Pará e quarta mais antiga do Brasil, o Grêmio Recreativo Escola Jurunense Rancho Não Posso Me Amofiná enfrenta um momento crítico.A sede histórica da agremiação está incluída na lista de bens que irão a leilão no próximo dia 30 de maio, conforme processo das Varas do Trabalho de Belém e Ananindeua. O terreno e o imóvel, localizados na travessa Honório José dos Santos, entre as ruas Conceição e Timbiras, no tradicional bairro do Jurunas, em Belém, integram o 3º Leilão Unificado da Justiça do Trabalho.Leia tambémEscolas no Marajó recebem sistema de filtragem de águaSaiba quais são os deveres do proprietário e do inquilinoO lote está avaliado em R$ 1,6 milhão, com opções de pagamento à vista ou parcelado, porém, até a noite desta terça-feira (20), o sistema não registrou nenhum lance para o imóvel.Quer receber mais notícias do Pará e do mundo? Acesse o canal do DOL no WhatsApp!A situação acontece em um momento já complicado para a Escola, que sofreu rebaixamento para a divisão de acesso do Carnaval de Belém após nove décadas no grupo principal.Patrimônio cultural ameaçadoFundado em 1934, o “Rancho”, apelido carinhoso dado pelos belenenses, completou 91 anos em 2025. A escola se estabeleceu como elemento da identidade cultural do bairro do Jurunas e do carnaval da região Norte do país.Em sua história de quase um século, a agremiação conquistou 28 títulos de campeã do Carnaval de Belém e se tornou parte da memória afetiva de várias gerações com seus desfiles e sambas memoráveis.A possível perda de sua sede representa uma ameaça não apenas ao patrimônio físico da escola, mas também à preservação da história do carnaval paraense.Histórico de glória e tradiçãoO Rancho Não Posso Me Amofiná se destaca como:Primeira escola de samba do Pará;Quarta escola de samba mais antiga do Brasil;Vencedora de 28 campeonatos do carnaval de Belém;Patrimônio cultural com 91 anos de história ininterrupta.
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