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Reação da ABMESA Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) recebeu a novidade com otimismo, mas ressalta que aguarda a publicação completa do decreto para avaliar seus impactos. A entidade não descarta a possibilidade de recorrer judicialmente caso identifique pontos que sejam inconstitucionais ou que prejudiquem a sustentabilidade das instituições de ensino.Dúvidas comuns esclarecidasQuando as novas regras passam a valer?As instituições terão um prazo de até dois anos para se adequar às mudanças. Os alunos já matriculados em cursos que deixem de ser 100% EAD poderão concluir suas graduações na modalidade em que ingressaram.O que são atividades síncronas mediadas?São aulas online realizadas ao vivo, em tempo real, com no máximo 70 estudantes por mediador, que acompanham a frequência dos alunos. Essas aulas são consideradas EAD, e não presenciais.Qual infraestrutura mínima é exigida dos polos?Deverão contar com espaços para coordenação, áreas destinadas ao estudo, laboratórios quando necessários e uma internet estável.Qual o papel dos mediadores pedagógicos?Eles apoiam o processo de aprendizagem, possuindo formação adequada e vínculo com a instituição. Não devem ser confundidos com tutores, que exercem funções administrativas.Como serão aplicadas as avaliações?Cada disciplina ofertada em EAD terá ao menos uma prova presencial, que terá maior peso na composição da nota final.Panorama do EAD no BrasilSegundo dados do MEC de 2022, pela primeira vez, as matrículas em cursos superiores na modalidade EAD ultrapassaram as presenciais, representando 52% do total, conforme o Enade 2021.