Hospital Regional de Marabá reforça medidas de segurança do paciente

O Hospital Regional do Sudeste do Pará “Dr. Geraldo Veloso” (HRSP), em Marabá, intensificou suas ações para a melhoria contínua da segurança do paciente. A unidade tem desenvolvido um conjunto estruturado de estratégias, com intuito de prevenir e promover um ambiente mais seguro para os profissionais de saúde e usuários.

Entre as iniciativas que a unidade de saúde adotou estão a capacitação constante das equipes assistenciais, com base nas Metas Internacionais de Segurança do Paciente estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a padronização de protocolos clínicos e cirúrgicos, e a implementação de checklists para procedimentos críticos.

Para a enfermeira da unidade Luana Maria, supervisora do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), o engajamento das equipes é fundamental para o sucesso dessas ações. “Trabalhamos para disseminar uma cultura de segurança centrada no paciente, envolvendo toda equipe assistencial”, afirma.

Segundo ela, a constante atualização dos processos, aliada ao monitoramento de indicadores e à realização de auditorias, tem contribuído significativamente para a redução de riscos e a melhoria nos resultados assistenciais. “Nosso objetivo é garantir um cuidado humanizado, eficaz e, acima de tudo, seguro”, conclui Luana.

Experiencia Positiva

A atenção rigorosa aos protocolos de segurança na unidade do Governo do Pará, vai muito além de protocolos e checklists. Ela se traduz na experiência real dos usuários que, encontram na instituição ambiente acolhedor, organizado e, sobretudo, seguro.

Internada se recuperando de uma cirurgia, Fernanda Souza, 35 anos, moradora de Marabá, destaca que “o cuidado com a segurança é perceptível em cada detalhe do atendimento”. “Antes de qualquer procedimento, percebo que os profissionais sempre higienizam as mãos e me explicam o que vão fazer. Isso transmite confiança e me faz sentir mais segura durante meu tratamento”, conta.

Já Paulo James, 58 anos, da cidade de Itupiranga, na região do Lago de Tucuruí, encaminhado ao hospital para uma ressonância magnética, destacou a organização e o respeito com que foi acolhido. “Desde a recepção até a realização do exame, todos confirmaram meus dados e explicaram cada etapa. Essa atenção aos detalhes me deixou mais tranquilo e seguro sobre o procedimento”, relata.

Ações educativas

Neste mês de maio, o Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Regional do Sudeste do Pará, desenvolve uma série de ações educativas para reforçar a importância da higienização das mãos entre pacientes, acompanhantes e colaboradores.

As ações fazem parte do esforço contínuo da instituição, para prevenir infecções hospitalares e disseminar práticas seguras. As atividades incluem rodas de conversa, atividades lúdicas e demonstrações práticas sobre a higienização das mãos, como o uso correto do álcool em gel e da lavagem das mãos com água e sabão.

A enfermeira Leandra Alves, coordenadora do SCIH na instituição, destacou que a higienização das mãos é uma das medidas mais simples e eficazes para reduzir a transmissão de microrganismos e prevenir infecções hospitalares.

“A conscientização e a adesão a essas práticas por parte dos profissionais, pacientes e acompanhantes são fundamentais para garantir um ambiente seguro e com qualidade assistencial”, afirmou. “Cada vez que uma mão é higienizada, uma barreira contra infecções é construída. Pequenos gestos salvam vidas”, enfatizou Leandra.

A unidade conta com uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que atua de forma integrada com as demais equipes para fortalecer a conscientização e promover a adesão às práticas de prevenção. Por meio de ações educativas, e monitoramentos, a comissão reforça o compromisso com a qualidade do cuidado.

Estrutura – O Hospital Regional do Sudeste do Pará “Dr. Geraldo Veloso” é referência para a região, oferecendo 100% dos atendimentos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O Hospital conta com 135 leitos, sendo 97 destinados à internação clínica e 38 voltados às Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Adulto, Pediátrica e Neonatal.

(Agência Pará)

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