Gripe aviária também teria matado cisnes e patos em zoológico no RS e provoca fechamento do local

Secretaria de Agricultura confirma ao menos 90 mortes no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul; exames deram positivo para influenza aviária

O governo do Rio Grande do Sul confirmou nesta sexta-feira (16) que as mortes de cisnes e patos no Parque Zoológico de Sapucaia do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre, foram causadas por gripe aviária. Diante da situação, o local foi fechado para visitação por tempo indeterminado.

Inicialmente, a suspeita envolvia a morte de 38 aves, mas a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) atualizou o número para pelo menos 90 ocorrências de óbitos entre os animais do zoo.

Exames confirmam influenza aviária em aves aquáticas

Amostras das aves mortas e da água dos lagos onde viviam foram coletadas na última segunda-feira (12) e enviadas para análise laboratorial. Os testes confirmaram a presença do vírus da influenza aviária, também conhecido como H5N1, o que obrigou a ampliação das medidas de contenção.

Segundo a equipe técnica do zoológico, cisnes e patos de diferentes espécies morreram repentinamente, sem a apresentação de sintomas clínicos aparentes. Os demais animais estão sendo monitorados de forma intensiva por veterinários.

Zoológico permanece fechado após confirmação da doença

A previsão inicial era de que o parque fosse reaberto neste sábado (17), mas com a confirmação do surto de gripe aviária, a normalização das atividades foi suspensa. Ainda não há nova data para a reabertura.

De acordo com as autoridades, os animais sobreviventes não serão sacrificados, como ocorre nos focos registrados em granjas comerciais. No caso das aves silvestres, a recomendação é o isolamento preventivo, medida que já havia sido adotada antes mesmo da confirmação da doença.

Segundo foco ocorre a 50 km da granja de Montenegro

O caso em Sapucaia do Sul acontece a cerca de 50 quilômetros de Montenegro, município que registrou o primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no estado. Embora a prioridade de monitoramento se concentre em um raio de 10 quilômetros ao redor da granja, a morte dos animais no zoológico motivou uma investigação paralela na região.

Técnicos do governo estadual e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) estão atuando em conjunto para conter o avanço do vírus no território gaúcho, especialmente entre aves silvestres e de produção.

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