A partir desta quinta-feira (12), o ex-prefeito de Taquari, Maneco Hassen, assumirá a chefia da Secretaria para Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul. A nova estrutura substitui o Ministério da Reconstrução, que foi comandado até esta quarta-feira (11) por Paulo Pimenta. Hassen, que já atuava como secretário-executivo do órgão, agora liderará a secretaria vinculada à Casa Civil.
O anúncio ocorreu durante a apresentação do balanço das atividades do Ministério da Reconstrução, criado em maio por meio da Medida Provisória nº 1.220/2024. O evento, realizado em Porto Alegre, contou com a presença de diversas autoridades, incluindo os ministros Paulo Pimenta, Rui Costa (Casa Civil), Jader Filho (Cidades), Waldez Góes (Integração e Desenvolvimento Regional), além do governador Eduardo Leite.
Durante a coletiva, Pimenta agradeceu pelo período à frente do ministério e destacou que, embora deixe o cargo de ministro, continuará a acompanhar de perto o processo de reconstrução do estado. O ministério, que tinha caráter temporário, foi transformado em secretaria por meio do decreto presidencial nº 12.169 e será extinto automaticamente em 20 de dezembro de 2024.
O governo federal ressaltou ações realizadas até o momento, como a distribuição de 32 mil toneladas de doações e o desbloqueio de rodovias federais. Entre as medidas de apoio direto à população, o Auxílio Reconstrução beneficiou 374 mil famílias com parcelas de R$ 5,1 mil, totalizando R$ 1,9 bilhão.
O governo também anunciou que, a partir de 2025, será estabelecido um fundo de reconstrução, gerido em parceria entre o governo federal e o governo estadual, para dar continuidade às obras de proteção contra enchentes e outros projetos estruturais no Rio Grande do Sul. O fundo deve administrar cerca de R$ 6,5 bilhões para as ações de reconstrução, com a possibilidade de novos aportes até o final de 2024.
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