Salvador pode ter polo de cinema e formação audiovisual

Os pontos turísticos de Salvador, como Pelourinho, podem receber um polo de cinema. A novidade deve ser atrelada a construção de um centro de formação de profissionais na área do audiovisual.Isso é o que sugere o vereador Orlando Palhinha (União Brasil) ao prefeito Bruno Reis, do mesmo partido. A proposição foi protocolada na Câmara Municipal de Salvador (CMS), no dia 9 deste mês.A ideia apresentada na proposição é para que o chefe do Executivo municipal também implemente políticas públicas de incentivo à produção cinematográfica na capital baiana, assim como acontece em Recife e São Paulo.“É imprescindível que o governo local, em parceria com instituições federais e privadas, estabeleça linhas de financiamento e subsídios que possibilitem a produção de filmes, curtas e documentários em Salvador”, diz um trecho do projeto.Pontos prioritáriosCaso a sugestão seja posta em prática, a prefeitura deverá atender os seguintes critérios:promoção de festivais de cinema;realização de eventos anuais, como festivais de curtas-metragens, mostras de cinema baiano e concursos para roteiros;JustificativaUm dos pontos que o vereador leva em conta na apresentação do projeto diz respeito a geração de emprego e renda e a revitalização econômica e cultural da cidade.“Trata-se de um investimento no potencial artístico da região e na promoção da cultura baiana. Com uma infraestrutura adequada, políticas públicas de incentivo, formação de profissionais e promoção de festivais, Salvador pode se consolidar como um importante centro cinematográfico”, diz o documento.

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‘Projac’ SalvadorO projeto apresentado por Palhinha, no entanto, começou a ser desenvolvido como uma ideia parecida pela gestão durante o comando do secretário Pedro Tourinho, na pasta de Cultura e Turismo (Secult).A ideia do ex-titular era implementar os Estúdios Salvador, polo audiovisual da cidade, em Parceria Público Privada (PPP).À época, em entrevista ao Portal A TARDE, O gestor disse que começou, em 2023, a provocar os empresários do segmento de estúdios no Brasil para olhar Salvador com os “olhos de investimento” e de entender aqui como um potencial — e ajudando a enxergar as possibilidades.“Recebemos uma MIP, que é uma Manifestação de Interesse Privado, para desenvolver esse estúdio em Salvador […] A partir disso, um projeto é desenvolvido e apresentado para a gente. Nós trabalhamos a modelação. Com esse trabalho apresentado, abrimos um edital para que qualquer empresa participe desse processo para entrar nesse estúdio público privado”, disse.Desapropriação de terrenoEm dezembro do ano passado, antes de encerrar o primeiro mandato do prefeito Bruno Reis (União Brasil), a gestão municipal chegou a autorizar a desapropriação de dois terrenos localizados no bairro de Plataforma, no Subúrbio Ferroviário, para abrigar o espaço.As áreas, que possuem 10.255,34m² e 26.280,68m², respectivamente, pertencem à antiga fábrica têxtil São Brás, situada na Rua Almeida Brandão, desativada desde 1968 e encontra-se às ruínas.O local chegou a ser alvo de disputa com o governo da Bahia, que idealizava a construção de um Parque de Ruínas no local, como consta no projeto de Veículo Leve sob Trilhos (VLT) de Salvador.

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