Estudantes de Ilhéus dividem transporte escolar com moradores da zona rural

Uma denúncia revelou que os ônibus do transporte escolar de Ilhéus, sul da Bahia, estão sendo usados ​​para transporte de moradores da zona rural. O problema vem com o fim da operação da empresa ‘São Miguel’, substituída temporariamente pela empresa ‘Dzsete’.Em meio ao projeto, enviado pela Prefeitura, o qual iria ser votado nesta quarta-feira, 14, pela Câmara Municipal, a gestão de Valderico Jr (PT), pretendia subsidiar o transporte público, com o valor de R$ 26 milhões e quatrocentos mil reais.

Pedi vista por falta de transparência no projeto.

Maurício Galvão (PSB), – vereador

Na votação desta quarta-feira, o vereador Maurício Galvão (PSB) pediu vistas e adiou a votação. “Pedi vista por falta de transparência no projeto. A empresa paliativa atende ao transporte escolar e no momento está atendendo a população de maneira gratuita, o que não pode, já que transportam em alguns horários os estudantes e a população”, disse Maurício.

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Moradores de diversos distritos do município reclamam da precariedade no serviço. “Estamos sendo prejudicados com a empresa que está fazendo a linha que substituiu a empresa São Miguel. Tem veículos que só nos levam até o meio da estrada e nos deixam a ver navios, ou seja, deixa, nós passageiros na comunidade do Santo Antônio, muitas vezes não conseguimos chegar ao destino que é a cidade de Ilhéus”, disse um morador que preferiu não se identificar.São Miguel x DzseteCom o encerramento da operação pela empresa São Miguel, a empresa ‘Dzsete’, iniciou as atividades, no último dia 1, com 66 ônibus, sendo 60 em circulação e 6 em reserva técnica, dentro de um contrato emergencial firmado pela Prefeitura.O projeto de subsídio da Prefeitura, ao transporte público, prevê um repasse mensal de R$ 2,2 milhões, ou que ao longo de 12 meses se totalize R$ 26,4 milhões.Única beneficiária da proposta até o momento, a Viametro tem como diretor-executivo o empresário Paulo Carletto, que é cunhado do prefeito Valderico Junior.A reportagem procurou a Prefeitura de Ilhéus, e ainda aguarda resposta.

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