Justiça decide manter na cadeira professor que passava mensagens de detentos

A juíza Mônica da Silva Martins decidiu manter preso Leonardo Ribeiro Lira.

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Divulgação

Em audiência de custódia realizada na tarde deste sábado (10), a juíza Mônica da Silva Martins decidiu manter preso Leonardo Ribeiro Lira.Leonardo foi preso em flagrante na última quinta-feira (8), acusado de repassar mensagens de apenados e cobrar por isso. Segundo a denúncia da Polícia Penal, o professor chegava a cobrar R$ 500 por carta a ser entregue para familiares.A juíza decidiu converter a prisão em flagrante para prisão preventiva com a intenção de manter Leonardo preso porque, segundo a decisão, “uma vez este [Leonardo] em liberdade poderá voltar a cometer atos da mesma natureza”.O casoAcusado de prestar serviço como uma espécie de “pombo-correio”, um professor de informática foi preso na última quinta-feira (8). A cada carta enviada para familiares de presidiários ele recebia pagamento em dinheiro de cerca de R$ 500.Além disso, Leonardo Ribeiro Lira, de 46 anos, também recebia entre R$ 100 a R$ 150 para fornecer isqueiros e tubo de canetas. O esquema foi descoberto pela Polícia Penal na última quinta.Leonardo era contratado temporariamente desde o início do ano e as investigações apontam que era na sala de aula na Penitenciária de Segurança Máxima I (PSMA I), em Viana, que tudo acontecia.Aos policiais penais, segundo o boletim de ocorrência, ele confessou que os presos digitavam as cartas nas aulas de informática, pegava os arquivos em um pen drive e depois entregava as mensagens para os familiares dos presos. Inicialmente, foram identificadas seis cartas.

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