A Biblioteca Central do Estado da Bahia (BCEB), a primeira biblioteca pública do Brasil e da América Latina, celebra nesta terça-feira (13) seus 214 anos de fundação. Localizada no bairro dos Barris, em Salvador, a BCEB atravessou séculos como um espaço de memória, conhecimento e cultura social, mantendo sua relevância como um dos principais centros de acesso à informação no estado.
Com um acervo de mais de 150 mil livros, distribuídos em setores como Braille, Infantil, Pesquisa/Referência, Empréstimo, Periódicos, Obras Raras e Valiosas, Documentação Baiana, Artes, Audiovisual e Sala Digital, a biblioteca reafirma seu compromisso com a diversidade de públicos e saberes. Ao longo da sua trajetória, foi palco de mudanças significativas, sem perder de vista sua função de promover o acesso ao conhecimento.
Para o diretor da BCEB, Marcos Viana, a comemoração é um marco importante não apenas para a história da instituição, mas para toda a sociedade. “Este espaço de conhecimento e cultura continua pulsante, realizando inúmeras atividades que incluem os mais diversos segmentos sociais em sua grade de programação”, afirma. Ele reforça ainda o papel da biblioteca na preservação e difusão de acervos literários e científicos, essenciais para o desenvolvimento social.

A celebração deste ano contará com uma programação especial organizada pela Fundação Pedro Calmon (FPC), órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (SecultBA), responsável pela gestão das bibliotecas públicas estaduais. A agenda tem início às 9h, com a tradicional Lavagem da Escadaria da Biblioteca e uma roda de capoeira.
Em seguida, às 9h30, o Coral da Polícia Militar se apresenta no quadrilátero da instituição. A programação continua às 10h20 com uma intervenção musical e poética do escritor e poeta Lucas de Mattos. Às 11h, um recital poético mantém o clima literário, encerrando com nova apresentação do coral.
Simultaneamente, às 9h30, no setor infantojuvenil Betty Coelho, os autores Kaká Freitas e Ray Gramacho conduzirão a contação de história do livro Pililim: uma minhoca autista, promovendo uma manhã de inclusão e encantamento para o público infantil.
Com 214 anos, a BCEB segue como um símbolo da cultura baiana, reafirmando sua missão de democratizar o acesso ao livro e à leitura, e de preservar a memória histórica e cultural do estado.
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