A conquista do Prêmio de Excelência da Indústria Portuária CIP-AAPA LATAM 2025 pela Portos do Paraná é, antes de tudo, um reconhecimento internacional da competência e do profissionalismo com que o Brasil pode e deve conduzir sua infraestrutura logística. Ao se destacar entre 19 candidaturas de toda a América Latina e Caribe, Paranaguá e Antonina não apenas elevaram o nome do Paraná, mas reforçaram seu papel como patrimônio estratégico da nação.
Este prêmio, concedido pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e pela Associação Americana de Autoridades Portuárias (AAPA), consagra uma gestão pública orientada por mérito, planejamento e inovação. Mas vai além simboliza a força de um ecossistema institucional robusto que assegura que os portos operem com segurança, legalidade e eficiência.
Nesse sentido, é imprescindível destacar a presença e o trabalho firme de instituições que, silenciosamente, garantem que os Portos do Paraná funcionem como motores do desenvolvimento nacional. A Marinha do Brasil, por meio da Capitania dos Portos, assegura a ordem, disciplina e segurança na navegação, preservando vidas e o meio ambiente. Sua atuação é decisiva para a confiabilidade das operações marítimas.
A Polícia Federal, com sua presença constante nas zonas primárias, é responsável pelo combate direto ao crime organizado e ao tráfico internacional, protegendo os interesses do Estado brasileiro e a integridade das cadeias logísticas. Já a Receita Federal do Brasil exerce papel fundamental ao assegurar que o comércio exterior ocorra dentro da legalidade, com agilidade, transparência e justiça tributária.
Essas instituições são parte essencial de um sistema que funciona. Seus profissionais, muitas vezes anônimos, garantem que o sucesso dos Portos do Paraná não seja apenas um feito administrativo, mas um exemplo concreto de soberania nacional em ação.
A premiação não veio por acaso. Projetos como o Moegão, a ampliação da infraestrutura ferroviária e a modernização dos berços portuários refletem uma gestão que pensa no futuro. E essa gestão, para dar certo, precisa estar amparada em um Estado que funcione e é exatamente isso que vemos em Paranaguá.
Os Portos do Paraná são, hoje, mais do que uma empresa pública eficiente. São um ativo nacional protegido por instituições que honram o Brasil. Que este reconhecimento internacional sirva como referência para outras regiões e setores do país. Quando há integração entre gestão pública, forças federais e iniciativa privada, o Brasil dá certo.