Mais de 27,2 mil trabalhadores do setor privado com carteira assinada no Rio Grande do Norte já recorreram ao Crédito do Trabalhador, programa do governo federal que permite a contratação de empréstimos consignados com garantia do saldo do FGTS.
Até o dia 7 de maio, o total contratado de empréstimos via FGTS no estado chegou a R$ 130,54 milhões. A média dos empréstimos gira em torno de R$ 4,7 mil, com parcelas mensais de R$ 274,60. Lançado há pouco mais de um mês, o programa já soma mais de R$ 10 bilhões em contratos aprovados no país, beneficiando cerca de 1,8 milhão de trabalhadores. A média nacional dos empréstimos é de R$ 5,4 mil, com prestações de R$ 323,76 e prazo de 17 meses.
Entre os nove estados do Nordeste, o Rio Grande do Norte ocupa a quinta posição tanto em quantidade de empréstimos quanto em volume contratado. A liderança é da Bahia, seguida por Ceará, Pernambuco e Maranhão.
Uma recente ampliação do programa, iniciada em 25 de abril, permitiu a migração de dívidas anteriores (como outros consignados e CDCs), o que contribuiu para um aumento de R$ 2 bilhões no volume total liberado em apenas 12 dias. A partir de 16 de maio, será possível também fazer a portabilidade do empréstimo, permitindo ao trabalhador transferir sua dívida para outra instituição que ofereça taxas de juros menores.
Atualmente, o Crédito do Trabalhador conta com a adesão de 35 instituições financeiras. O Banco do Brasil lidera o ranking de concessões, com R$ 2,7 bilhões emprestados.
Crédito do Trabalhador
Com pouco mais de um mês de funcionamento, o Crédito do Trabalhador chega a R$10,1 bilhões de empréstimos consignados aprovados, beneficiando 1,8 milhão de trabalhadores com carteira assinada no país. A troca de dívida ajudou o programa a aumentar em R$ 2 bilhões o valor total de empréstimos liberados em apenas 11 dias. A migração de dívidas antigas (consignados ou CDC) começou a ser possível em 25 de abril. Dia 16 de maio começa a portabilidade. Assim, o trabalhador poderá migrar a sua dívida do crédito do trabalhador para outro banco que oferece taxas de juros mais vantajosas.
“O programa melhora a qualidade de vida das famílias trabalhadoras, que podem tomar um crédito com juros mais baixos, visto que os empréstimos da linha têm garantias que chegam a 10% do FGTS”, avalia o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. O ministro ressalta que o trabalhador precisa fugir dos juros altos do cartão de crédito, planejar a sua vida financeira, mas é preciso cautela para fazer o empréstimo, pesquisando as melhores taxas. Uma destas formas, é o trabalhador buscar o seu banco onde tem uma dívida de consignado ativo ou de um crédito pessoal e migrar para o Crédito do Trabalhador que tem os juros mais baixos. Para a troca de dívidas (consignados ou crédito pessoal) as instituições financeiras são obrigadas a oferecer juros mais baixos que os dos empréstimos originais.
A partir de meados de maio, estará à disposição do trabalhador outra forma de migração, a portabilidade, quando é possível trocar de instituição financeira que ofereça juros mais baixos, promovendo uma concorrência entre os bancos. “A portabilidade favorecerá o trabalhador, porque a instituição financeira poderá perder o empréstimo do CDC ou do consignado para outro banco, se ele não oferecer taxas de juros melhores”, argumenta o ministro. A portabilidade estava prevista para o dia 6 de maio, mas precisou ser adiada para o dia 16 de maio, de acordo com decisão do MTE, Dataprev e as instituições financeiras consignatárias do Crédito do Trabalhador com o objetivo de garantir prazo adicional de homologação desta funcionalidade na plataforma.